Ferrari se revolta contra ex-presidente da FIA e ataca equipes novas da F-1
A equipe Ferrari de F-1 emitiu um comunicado, por meio de uma coluna em seu site oficial, criticando a FIA (Federação Internacional de Automobilismo), entre outras coisas, por permitir a entrada de equipes novas na categoria em 2010.
A escuderia italiana vinha travando desde o ano passado uma disputa com o ex-presidente da FIA Max Mosley e ameaçou até não disputar a temporada deste ano depois que o então dirigente máximo da entidade impôs um teto orçamentário para a atual temporada.
Este ano, quatro novas equipe ingressaram na categoria: Virgin, Lotus, Campos e US F1. As duas primeiras participaram dos testes realizados na Espanha e apresentaram problemas, enquanto as outras duas correm contra o tempo para alinhar o carro no grid no dia 14 de março, início da temporada.
"Das 13 escuderias que assinaram o contrato [para a disputa da F-1] ou foram induzidas a isso, apenas 11 responderem ao chamado indo à pista, algumas depois das outras, e rodaram poucos quilômetros, enquanto outras fizeram um pouco mais, mas em ritmo reduzido", diz a Ferrari.
"Esse é o legado da "guerra santa" travada pelo ex-presidente da FIA [Max Mosley]. A causa em questão era permitir que equipes pequenas ingressassem na F-1. É isso que temos. Duas equipes que demonstram fraqueza para a disputa do Mundial [Virgin e Lotus], uma terceira [ Campos] que está sendo arrastada por uma mão invisível --você pode estar certo que não é a de Adam Smith-- e outra [US F1]...bem, você pode ligar para o departamento de desaparecidos para descobrir", diz trecho da nota.
A nota diz ainda que a US F1 "parece estar se escondendo em Charlotte".
"Enquanto isso, perdemos dois construtores do nível, como BMW e Toyota, no caminho, e a Renault não deixou muito mais que o seu nome. Tudo isso valeu a pena?", finaliza o comunicado.
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