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MT Eleições 2014
Terça - 23 de Fevereiro de 2010 às 09:23
Por: Romilson Dourado

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Em reunião no último final de semana em Brasília, com os delegados do PT à convenção nacional e vinculados a seu grupo, o deputado Carlos Abicalil, que comanda a legenda em Mato Grosso, antecipou que a estratégia quanto às alianças será aguardar o peemedebista Silval Barbosa assumir o Palácio Paiaguás, o que vai ocorrer em 31 de março, para colocá-lo contra a parede. Vai pedir que se afaste do PP dos deputados Pedro Henry e José Riva e também do DEM dos irmãos Júlio e Jayme Campos, sob pena do PT decretar ruptura. Com esse trunfo de que PP e DEM são adversários e trazem desgaste político, Abicalil espera conseguir melhor espaço ao seu partido na administração estadual.

O argumento de Abicalil é a tal conjuntura nacional. Ele observou na reunião interna que o Democratas é adversário tanto do governo do presidente Lula quanto da pré-candidatura de Dilma Rousseff à Presidência da República. Em Mato Grosso, petistas e democratas estiveram mais em campos opostos do que juntos nas eleições. Com esse trunfo, o petismo parte para "tudo ou nada" no governo Silval. Hoje a legenda comanda a Educação, maior pasta da estrutura da máquina, com o secretário e deputado Ságuas Moraes. Como este deixa o primeiro escalão no final do próximo mês, o PT passará a agir com uma "cerca independência". Acha que, assim, terá condições de amarrar composições políticas, mesmo se afastando de partidos com os quais sempre tiveram convivências conflituosas.

O grupo de Abicalil acredita que Jayme só está fazendo jogo de cena, quando propaga que vai romper com o governo Maggi e se juntar aos tucanos, liderados pelo prefeito de Cuiabá e pré-candidato a governador Wilson Santos. No fundo, o DEM tende a se manter no arco de alianças pró-Silval, que tem procurado os democratas para reabrir negociações políticas. Para a corrente Unidade na Luta, que abriga Abicalil, Ságuas e o também deputado Alexandre Cesar, novas ofertas de cargos para o DEM serão suficientes para manter o partido de Jayme "grudado" no grupo de Maggi e Silval.

Quanto ao PP, Carlos Abicalil, pré-candidato ao Senado, voltou a se manifestar contra. Vai pedir a Silval que se distancie da legenda dos caciques Riva e Henry. Se esse distanciamento não ocorrer, afirmam petistas que participaram do encontro em Brasília, o partido vai trilhar outro caminho. Uma das hipóteses para aliança seria com o PSB do pré-candidato a governador Mauro Mendes.





Fonte: RD News

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