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MT Eleições 2014
Terça - 23 de Fevereiro de 2010 às 08:17
Por: Jean Campos

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Está cada vez mais evidente a consolidação do apoio do Partido Progressista à chapa que será encabeçada pelo vice-governador Silval Barbosa (PMDB) na disputa ao Palácio Paiaguás. O partido define o projeto político na próxima segunda-feira, em reunião entre os membros, mas há quem diga que o encontro apenas formalizará internamente as últimas articulações.

O cacique do PMDB em Mato Grosso, deputado federal Carlos Bezerra, contrariou o discurso progressista de indefinição partidária e afirmou que a legenda está praticamente fechada com a aliança PR, PMDB e PT para composição na majoritária. “O PP está 90% alinhavado ao nosso projeto”, garantiu Bezerra.

O deputado não escondeu que, nas conversas entre os partidos de sustentação do governo Blairo Maggi (PR), o PP é o favorito para indicar o candidato a vice-governador. “O candidato a vice não será do PR, nem do PT, porque os partidos já estão contemplados com as vagas do grupo ao Senado. Vamos beneficiar outros partidos com as demais vagas. Isso inclui o PP”, apontou o peemedebista.

Na possibilidade de segundo turno, Bezerra só arrisca o palpite em relação ao seu candidato. Independente de quem seja o adversário de Silval, ele aposta que os partidos derrotados se curvarão para o PMDB.

Nem mesmo a aliança com o Democratas é vista com distanciamento pelo cacique do PMDB. Mesmo estando na oposição e diante de um possível anúncio de candidatura do senador Jayme Campos (DEM), Carlos Bezerra acredita que as conversas partidárias podem mudar os rumos atualmente traçados. “O DEM tem boa perspectiva de adesão na nossa aliança”, aposta.

Para o deputado federal Homero Pereira (PR), que vem aparecendo constantemente ao lado do deputado federal pepista, Eliene Lima, em eventos oficiais, “o apoio do PP é uma questão de tempo”.

Questionado sobre a declaração de Carlos Bezerra, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva (PP), não descartou a possibilidade da aliança, porém reforçou que a decisão será tomada na próxima segunda-feira. “Nenhuma aliança está descartada. No entanto, só vamos tomar qualquer decisão nesse sentido após reunião interna do partido que vai definir qual será o nosso projeto político”, declarou Riva.

Já o vice-presidente do diretório nacional do PP, deputado federal Pedro Henry, preferiu manter o tom de neutralidade e disse que não tem pressa para anunciar o projeto político pepista. Ele ainda defende candidatura própria, ao invés de “simplesmente apoiar as chapas pré-formadas”. “Temos quadro suficiente para entrar em todos os níveis da disputa. As estratégias do partido serão feitas com base nos anseios da população e, para isso, não podemos ter pressa”, finalizou o parlamentar.






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