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Economia
Quinta - 18 de Fevereiro de 2010 às 16:33

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O dólar caiu pelo segundo dia consecutivo nesta quinta-feira, deixando de lado a influência externa durante a tarde para continuar os ajustes após o feriado do Carnaval. A moeda americana fechou em baixa de 0,55%, a R$ 1,822, depois de operar a manhã toda em alta. No dia anterior, o dólar havia se desvalorizado 1,66%.

A reação à ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve (FED), responsável pela política de juros dos Estados Unidos, divulgada na véspera, ainda amparava a alta global do dólar nesta manhã.

No documento, o FED reiterou que já estuda medidas para retirar o estímulo econômico em vigor.

No final da manhã, tal movimento perdeu fôlego, o que levou a divisa americana reverter a alta inicial, que não foi recuperada mesmo após o dólar voltar a se fortalecer no exterior. A cotação se manteve ao redor do patamar de R$ 1,825 até o final da jornada.

Segundo dados parciais da clearing (câmara de compensação) da BM&FBovespa, havia mais de US$ 2,5 bilhões em operações a pouco menos de meia hora do fim da sessão.

Os investidores estrangeiros têm vendido dólares no mercado futuro nas últimas sessões, desfazendo as posições defensivas construídas durante os momentos mais tensos sobre a situação fiscal da Grécia.

No dia 17, os estrangeiros mantinham US$ 5,265 bilhões em posições compradas em dólar futuro e cupom cambial, ante US$ 7,037 bilhões no dia 9.

Além disso, as commodities subiam com força no fim da tarde. O índice Reuters-Jefferies avançava 0,76%, e o petróleo tinha alta de 1,6%.

Outros dois profissionais de mercado ouvidos pela Reuters comentaram que um eventual ingresso de divisas também pode ter ajudado a manter o dólar em baixa durante a tarde. Operadores de bancos e corretoras, porém, afirmavam que o movimento ao final do dia estava equilibrado.

Dados divulgados pelo Banco Central (BC) nesta quinta-feira mostraram que o País registra US$ 526 milhões em entradas líquidas neste mês, de acordo com dados referentes até o dia 12. Desse montante, US$ 257 milhões foram comprados pelo BC por meio de leilões.





Fonte: Reuters

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