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Economia
Domingo - 17 de Janeiro de 2010 às 08:53

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No setor de comércio e prestação de serviços, a formação técnica e a capacitação de quem já atua no mercado se tornaram essenciais. De acordo com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), somente em 2008 foram quase 15 mil alunos formados pelos mais de 200 cursos ofertados em todo Estado. Os números de 2009 ainda não foram fechados, mas, segundo a diretora de educação profissional, Paula Fernandes Batista, a previsão é de aumento desse número.

Graduado em Ciências Contábeis, Luiz Carlos Augusto Martins, 30, decidiu se qualificar para tocar os negócios da família que atua no ramo de panificação há 20 anos. "Eu tinha minha própria panificadora, mas decidi vender, estudar mais e quero ampliar o que já temos". Ele acumula, pelo Senac, o curso de panificação e atualmente está frequentando o técnico em gastronomia. "Quero montar um restaurante e mesmo que eu não seja o chefe de cozinha tenho que saber por que carrego comigo a máxima que diz: quem não sabe fazer, não sabe mandar".

A esteticista Tatiane Regina Magri, compartilha da mesma opinião. Ela já tem o curso técnico em estética e atualmente faz o de cabeleireira. "Prefiro a área de massagem, mas como pretendo montar, junto com minha irmã um centro de beleza, estou aprimorando meus conhecimentos". Pode parecer um emprego informal, mas para Tatiane, que é graduada em Administração, o investimento é na especialização do profissional, exigência cada vez mais presente no mercado de trabalho.

Para quem deseja "aprender uma profissão", a diretora do Senac, Paula Batista, lembra que o Programa Senac Gratuidade está com vagas abertas até o dia 22 deste mês para os cursos de açougueiro, camareira, cuidador infantil, garçom, manicure e pedicure, além de pintura em ambientes externos e internos. Os critérios para preenchimento das vagas podem ser conferidos em www.mt.senac.br/psg.

As constantes sobras de vagas por falta de capacitação vem gerando a criação de políticas de incentivos por parte do governo. Atualmente tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 6021/09, do deputado Marcos Montes (DEM-MG), que condiciona a concessão do Bolsa Família à inscrição de pelo menos um integrante da família beneficiada em programa de qualificação profissional. A proposta institui também incentivo fiscal para as empresas que contratarem trabalhadores qualificados por esses programas. De acordo com o autor do projeto, os efeitos do Bolsa Família serão mais duradouros se as pessoas forem inseridas no mercado. (SS)





Fonte: A Gazeta

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