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Economia
Terça - 05 de Janeiro de 2010 às 09:40
Por: Vívian Lessa

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Empresários do segmento de combustíveis reclamam que não há previsão para o retorno do investimento feito para revender o gás natural veicular (GNV). A falta do produto nos seis postos de combustível de Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis já dura 34 dias. Ainda não há comunicado oficial sobre a retomada na distribuição do gás ao Estado, apesar de o governo ter anunciado no dia 15 de dezembro de 2009, que havia firmado um contrato temporário com a Empresa Produtora de Energia (EPE) e a GasOcidente garantindo o produto nos dias seguintes. Esse acordo tem prazo para acabar no dia 31 deste mês.

Estimando os prejuízos, o proprietário do posto 14 Bis, Marcelino de Jesus, conta que gastou aproximadamente R$ 700 mil para instalar todo o equipamento que armazena e abastece os veículos. Segundo ele, a falta de informação também é outro problema que atinge consumidores e revendedores. "Ficamos sem saber o que responder aos clientes". Em vista disso tudo, o empresário não descarta a possibilidade de desistir do produto.

Para o gerente do posto Santa Elisa, Ronaldo Aparecido da Silva, a demora em resolver a questão já desestimulou os consumidores. De acordo com ele, quando ainda havia gás, passavam pelo posto em média 100 clientes por dia. "Há 20 dias não passa nenhum consumidor", diz o revendedor sem precisar o total de prejuízos até agora.

Mesmo com todo impasse, o engenheiro da Distribuidora GNV/MT, que faz a compressão, distribuição e comercialização do combustível no Estado, Francisco Jamal Almeida, acredita que os problemas são passageiros e que o mercado de gás em Mato Grosso deve se solidificar. De acordo com ele, a informação extraoficial é que o gás seria fornecido nos próximos 5 dias. "Mas não há nada confirmado. Aguardamos a posição da MT Gás". A reportagem entrou em contato com o presidente da MT Gás, Helny de Paula, por telefone mas não obteve retorno.

O problema na distribuição do produto teve início no dia 2 de dezembro de 2009, quando o governo comunicou que a falta de um contrato entre a Gás Ocidente e a Termelétrica Mário Cóvas (ambas administradas pela EPE) travava o transporte de gás da Bolívia até Cuiabá.


 




Fonte: A Gazeta

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