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Repórter News - reporternews.com.br
Internacional
Domingo - 03 de Janeiro de 2010 às 11:06

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A polícia no México capturou o traficante Carlos Beltrán Leyva, duas semanas depois de uma operação militar ter matado o seu irmão, Arturo, que chefiava um poderoso cartel de drogas no país.

Arturo, conhecido no país como "chefe dos chefes", era um dos mais poderosos traficantes de drogas do México.

A agência de segurança mexicana disse que Carlos Beltrán Leyva, de 40 anos, foi preso portando documentos falsos, armas e munição na cidade de Culiacán, no Estado de Ninaloa, no Oeste do país. O anúncio foi feito no sábado pela polícia, mas a prisão ocorreu na quarta-feira.

O cartel Beltrán Leyva é uma das organizações mais poderosas do tipo no México. O grupo é conhecido por cometer assassinatos cruéis e por controlar grandes carregamentos de maconha e cocaína, que chegam via navio aos Estados Unidos.

Infiltração

Além disso, a organização teria conseguido infiltrar seus integrantes em diversas autoridades mexicanas em vários níveis, desde o ministério da Segurança ao governo estadual.

A Procuradoria Geral da República mexicana afirma que o grupo contava com colaboração de funcionários da embaixada americana no México e chegou a fazer contato com um assessor do ex-presidente Vicente Fox.

Segundo analistas, após a captura de Carlos e a morte de Arturo, o único traficante com possibilidade de assumir o comando do cartel é o irmão de ambos, Héctor, que é responsável pelas relações políticas do grupo criminoso.

Neste sábado, a polícia anunciou a captura de um homem suspeito de assassinar quatro familiares do soldado Melquisedet Angulo, que morreu na operação que matou Arturo Beltrán Leyva. Os parentes do militar foram assassinados em represália à morte do traficante.

A prisão de Carlos Beltrán Leyva nesta semana é vista como uma vitória do governo do presidente Felipe Calderon em sua campanha contra o narcotráfico.

No entanto, há temores de que o enfraquecimento do cartel possa provocar uma guerra entre diferentes grupos criminosos na região, com possível escalada de violência.

No ano passado, mais de sete mil pessoas morreram no México em crimes relacionados ao tráfico de drogas.






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