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Economia
Domingo - 03 de Janeiro de 2010 às 06:29
Por: Eduardo Nunomura

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O trabalhador brasileiro vive numa eterna gangorra. Num ano, emprego em alta, contratações e horas extras. Isso foi em 2008. No outro, férias coletivas, demissões e o fantasma do desemprego. Estamos em 2009. Para este ano, dizem os economistas, as boas notícias estarão de volta. Passada a "marolinha", a palavra escolhida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para definir os efeitos da crise financeira no país, chegou a hora de recompor os estoques de mão-de-obra.

Pesquisa da Fundação Getúlio Vargas com 1.122 indústrias de grande porte no país indica que nos próximos três meses só 4 setores sinalizaram empregar mais do que o fizeram no fim de 2007 e início de 2008. São eles: farmacêutico, celulose e papel, mobiliário e produtos diversos. No outro extremo, as áreas têxtil e química planejam demitir mais do que contratar nesse período, ao contrário do ritmo de antes da crise. Para a indústria em geral, aponta o estudo Sondagem Industrial, 2010 começa com viés de alta para o emprego, mas ainda num patamar menor do que o início de 2008.

Em novembro de 2007, quando o país crescia num ritmo superior a 5%, esse percentual era de 85,7%. Ou seja, a atividade ainda pode crescer sem bater de cara com os gargalos de produção. "O índice de confiança da indústria vem melhorando desde abril", acrescenta o coordenador-técnico da pesquisa, Jorge Ferreira Braga. Em outro estudo da FGV, no período que se estende de novembro a maio de 2010, 57,7% das empresas preveem que seus negócios vão melhorar, ante 2,6% que estimam piora.


 





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