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Cidades/Geral
Quinta - 17 de Dezembro de 2009 às 19:30
Por: Elisete Mengatti/Cleber Gellio

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Com a chegada do verão, período em que também se intensificam as chuvas, o pecuarista deve tomar alguns cuidados extras na atividade, para poder aproveitar os benefícios que a época também dispõe. Armazenamento do mineral, acompanhamento da monta (gado corte) e controle de parasitas são os fatores determinantes. As orientações são do médico veterinário do Departamento Técnico da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) Augusto Zanata (Guto Zanata).

O primeiro ponto é em relação à armazenagem do sal mineral, que deverá ser feita preferencialmente afastada de paredes, e em estrados, para não deixar os sacos em contato com o chão; o segundo são os cochos, que deverão ser cobertos. Alguns estudos mostram que as perdas de minerais nos cochos por excesso de chuva, podem chegar a 20%. “Vale adotar um manejo de colocar menos sal nos cochos, evitando assim perdas que possam ocorrer com chuvas, escorrimento da água com sal e empedramento do produto nos cochos, dificultando a ingestão pelos animais”, salientou Zanata.

Com o aumento das águas e temperaturas elevadas, sem a incidência de dias frios, é intensa a multiplicação de vermes, carrapatos e moscas, favorecendo a infestação nos animais. “Para tanto, vale ficar atento e usar produtos para controle desses parasitas, conforme for necessário”, alertou.

Guto explica que a boa hora fica para a estação de monta do gado de corte, que neste período de também maior luminosidade dos dias, acontece um fenômeno interessante, que é o crescimento vigoroso dos pastos, um estresse calórico menor para os animais, e uma incidência de cio nas vacas, fatores esses que favorecem a estação de monta, que compreende a introdução dos touros nestes meses do ano, geralmente entre novembro e janeiro, podendo ser antecipado e estendido de acordo com cada manejo de cada propriedade. “Geralmente se introduz este manejo utilizando o período entre outubro e março e depois vai-se encurtando até chegar em três meses de estação – de novembro a janeiro”.

Para ele o importante é agrupar a cobertura das vacas, que irá resultar no agrupamento do nascimento dos bezerros, facilitando manejo dos recém-nascidos e até mesmo na formação de lotes para venda, se este for o caso. “Vale dizer que o simples rodízio de um touro que está abatido por outro que está descansado pode elevar a taxa de prenhez das vacas”.





Fonte: Da Redação/Famato

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