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Cidades/Geral
Quarta - 16 de Dezembro de 2009 às 16:16

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O prefeito e madeireiros do município de Nova Maringá estão preocupados com a situação das estradas que ligam ao município. A situação se complicou ainda mais neste período de chuvas com o grande tráfego de caminhões e a rápida deterioração das estradas de chão. As enxurradas cavam valetas no chão e causam transtorno e dificuldades aos motoristas que trafegam a malha viária do município.

De acordo com o prefeito Oscar de Carvalho, o Consórcio Intermunicipal possui uma patrulha equipada para manter a conservação das estradas estaduais, no entanto esta patrulha não tem atendido as expectativas da cidade. “Estava agendado a vinda da patrulha para o nosso Município, e, no entanto a mesma foi desviada para o município de Campo Novo Dos Parecis, deixando em nossas mãos um tremendo abacaxi para descascarmos”, diz.

Ele informa que o próprio consórcio sabe das dificuldades do município. “Não temos patrulha própria. Somos cobrados diariamente e, no entanto nos vemos diante de um quebra cabeças, pois sem estradas não há progresso. E sem progresso não há esperança”, avalia. Ele reclama que o município tem sido penalizado pela falta de compromisso do estado. “Os parlamentares que em épocas de eleição aparecem na busca do voto, viraram as costa para nós”, frisa.

“Exigimos mais respeito com nosso Município. Não podemos aceitar tantas privações por parte daqueles que foram eleitos para governar com igualdade e respeito e, no entanto, o nosso município continua sem receber a mínima atenção das esferas estaduais e federais”, destaca o prefeito. Ele ressalta que as estradas estão carentes de infra-estruturas e faltam investimentos para solucionar os problemas.

Prejuízos

Segundo o prefeito, as estradas se tornam quase intransitáveis, “isso nos revolta muito, porque são muitas as promessas que nos fazem, e não se cumprem. Estamos fartos de promessas e queremos soluções”, destacou o prefeito. O segmento dos madeireiros é a principal atividade industrial e econômica do município. Esta situação acaba atrasando as entregas causando um grande prejuízo financeiro e moral aos industriários, que vem trabalhando dentro da legalidade com a técnica de manejo sustentável.

Para Paulinho Paecha, madeireiro conceituado no município, “é um descaso o que as autoridades do estado fazem com o nosso povo. Nossa população merece mais respeito, somos um povo esquecido, como se não fizéssemos parte deste Estado e isso é inaceitável”, avalia. Ele disse que o próximo ano é um ano político “e certamente muitos deles virão nos visitar e pedir o nosso voto, esta será à hora de questionarmos o porquê não se importam com os problemas que nos aflige no dia-a-dia”, questiona.

Ele alerta que se aproxima a época de realizar a colheita da safra 2009/2010 e os agricultores se vêem num beco sem saída, pela péssima condição das estradas. “É sempre assim todos os anos. Ouvimos promessas de melhorias que nunca se evidenciam na prática. E nós como empreendedores e cidadãos temos a obrigação de nos indignarmos com a situação e cobrarmos uma efetiva solução por parte daqueles que detém a responsabilidade de resolver. Estamos cansados de falsas promessas”, finaliza Paecha.

As estradas existentes no município são as seguintes: Estrada Rio do Sangue – 93 km, Matsuda – 45 km, Balsa Arinos – 80 km, Zamboni – 98 km, Brida – 54 km, Santa Maria – 35 km, Samuel - 30 km, Bárbara – 80 km, São Judas – 50 km, Estrela – 130 km, PA Arinos – 250 km, PA Santo Antonio – 200 km, PA Chocororé – 100 km, Palotina – 80 km, Vaca Branca Baldaço – 130 km, Michel – 70 km e 3 Jacus – 100 km. Total geral das estradas dentro do Município de Nova Maringá é de 1700 km, todas as estradas de chão.





Fonte: O Divisor

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