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Polícia Brasil
Quinta - 10 de Dezembro de 2009 às 10:27
Por: Adilson Rosa

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Um policial militar suspeito de chefiar uma quadrilha de roubos a propriedades rurais na região de Rosário Oeste foi preso anteontem à tarde, em Várzea Grande. O acusado é o soldado Everton Antônio Figueiredo de Oliveira, de 28 anos, lotado em um dos batalhões da PM da Capital. Além dele, policiais civis de Jangada prenderam também José Carlos Ferreira Gomes, de 24, e dois adolescentes, sendo um de 16 e outro de 17.

Segundo a Polícia Civil, o alvo dos ladrões eram picapes de luxo que, após roubadas, eram levadas para a Bolívia trocadas por drogas ou vendidas em dólares. Em 15 dias, o bando invadiu três fazendas e roubou oito picapes. Apenas uma foi recuperada no bairro Verdão, em Cuiabá. Eles invadiam as propriedades rurais rendendo as vítimas e levando também jóias, dinheiro e outros pertences.

A preferência dos bandidos era sempre Hilux, tanto picape como modelo SW4 (estilo furgão), assim como Frontier e L 200, muito comum nas fazendas. Esses modelos estavam na lista dos traficantes bolivianos. A partir do último roubo, os policiais desarticularam o bando.

Na última sexta-feira, a juíza da comarca de Rosário Oeste, Joanice da Silva Gonçalves, decretou a prisão do policial militar que reside no centro de Várzea Grande. Anteontem, PMs do Serviço Reservado do 4º Batalhão localizaram o policial.

Ele foi levado até a Delegacia do Complexo do Parque do Lago e foi reconhecido pelas vítimas do último assalto. O militar foi indiciado pelos crimes de roubo e formação de quadrilha. Da delegacia, foi transferido para o Cadeião de Santo Antônio de Leverger, onde funciona o Presídio Militar.

Segundo a Polícia Civil, ele é apontado como chefe do bando. “Digamos que ele (Everton Antônio) teve participação ativa nos três assaltos”, observou um policial que participa das investigações. O investigador acrescentou que o PM já possui antecedente respondendo inquérito por crime ocorrido recentemente.

Uma cópia do inquérito será encaminhada para a Corregedoria Geral da Polícia Militar, que irá instaurar procedimento administrativo, nos próximos dias. Caso seja considerado culpado, o policial poderá até ser excluído da corporação. A Corregedoria informou que serão seguidos todos os passos legais e será concedido direito de ampla defesa ao acusado.





Fonte: Diário de Cuiabá

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