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Repórter News - reporternews.com.br
Saúde
Segunda - 08 de Julho de 2013 às 12:22

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Ilustração

As doenças respiratórias (como rinite e sinusite) e infecciosas (como gripe e resfriado) costumam aumentar no inverno, por causa da aglomeração de pessoas em ambientes fechados, do contato com superfícies contaminadas e do aumento da poluição no tempo seco. Mas pessoas obesas também correm mais risco de adoecer nesta época, pois a gordura abdominal – além de aumentar a glicose, o colesterol e os triglicérides – favorece inflamações e diminuem a imunidade do corpo.

Segundo a infectologista Rosana Richtmann e o endocrinologista João Eduardo Salles, a circunferência do pescoço também é um sinal de alerta: 42 cm para os homens e 38 cm para as mulheres. Isso porque o tamanho da região cervical indica a quantidade de gordura que pode estar acumulada na região do tórax, o que acaba dificultando a respiração.

 

Bem Estar - Infográfico sobre imunidade (Foto: Arte/G1)









Os médicos destacaram que doces como chocolate podem prejudicar a imunidade, enquanto alimentos como cebola, alho e frutas in natura (laranja, limão, maracujá, acerola e outras) ajudam a aumentar as defesas do corpo.

Os grupos de maior risco de infecções são indivíduos diabéticos, asmáticos, cardíacos, soropositivos, crianças com menos de 2 anos, grávidas e mulheres no período pós-parto também têm maior risco de ter infecções.

De acordo com dados da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, 288 pessoas morreram pelo vírus influenza de janeiro ao fim de junho deste ano. Desse total, 259 foram pelo vírus H1N1, da gripe suína. E 90% dos óbitos foram de pacientes que não haviam tomado a vacina oferecida na rede pública, durante a campanha nacional.

Além disso, 72% tinham alguma comorbidade (doença associada), quatro vítimas eram gestantes e a média de idade era de 45 anos.

Segundo Rosana, se houver gripe com febre repentina, tosse e falta de ar, a pessoa deve procurar um posto de saúde, fazer o exame de sangue para detectar o H1N1 e já iniciar o tratamento com fosfato de oseltamivir (Tamiflu), antes mesmo de sair o resultado. Se der negativo, o uso é suspenso.

Natural killers
Temos no nosso sistema imune células de defesa inatas, as “natural killers”, e outras que necessitam captar informações do inimigo (bactérias, vírus, parasitas e tumores) para preparar o contra-ataque.

As natural killers são essenciais para essa ação inicial. Nos primeiros dias de infecção, são elas que fazem o trabalho de proteger o corpo, enquanto as outras preparam um combate mais específico.

O que estudos têm demonstrado é que o tecido adiposo produz substâncias chamadas adipocinas, que dificultam o trabalho das natural killers, tornando-as menos eficazes e fazendo-as abrir a guarda. Por isso, os obesos estão mais sujeitos a infecções, por causa desse prejuízo ao sistema de defesa.






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