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Agronegócios
Quinta - 06 de Agosto de 2009 às 17:42

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Cuiabá (MT), 06 de agosto de 2009 – O ciclo 08/09 segue no Estado com as colheitas do milho de segunda safra – safrinha – e do algodão, que se encerram neste mês. O penúltimo levantamento da Conab ratificou a safrinha do milho mato-grossense como a maior do país. Devido ao bom clima durante o desenvolvimento das lavouras, houve o incremento de mais de 392,5 mil toneladas, totalizando 6,75 milhões toneladas – também a segunda maior da história estadual, abaixo das 7,75 milhões t da safra 07/08.

Dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), órgão vinculado à Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), comprovam o gigantismo estadual. Comparando a evolução da produção de grãos consolidada na safra 94/95 com os números da safra 07/08, a participação de Mato Grosso no total produzido pelo Brasil passou de 9% para 20,44%. Das 134,49 milhões t previstas ao País, Mato Grosso será ‘dono’ de 27,48 milhões t, ou, 20,44% do total nacional.

O ano de 2009 marca também a conquista do primeiro lugar no ranking nacional do milho safrinha e consolida a cotonicultura e a sojicultura como as maiores do Brasil. Mato Grosso também acumula outros títulos, como detentor do maior rebanho bovino brasileiro, mais de 26 milhões de cabeças, maior produtor de girassol – que é uma opção de segunda safra no Estado - e se prepara para ter, em alguns anos pelos menos, um dos maiores plantéis de aves do Brasil.

Mato Grosso vai construindo ano a ano uma relação dependente e altamente positiva: quanto mais matérias-primas se ofertam, mais a produção de proteína animal se desenvolve, e essa, por sua vez, estimula cada vez mais os agricultores mato-grossenses a quebrar recordes.

O potencial agrícola de Mato Grosso é responsável atualmente por 70% do valor do Produto Interno Bruto (PIB) estadual – que é a soma das riquezas produzidas por municípios, estados e países – e de acordo com estimativas da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz/MT), o PIB/MT para 2008 – a serem confirmadas pelo IBGE – deverá somar R$ 42,46 bilhões.

BIENAL - “Ser o campeão de produção e até de produtividade em determinadas culturas, não tem, infelizmente, garantido renda ao produtor. O Estado enfrenta sérias dificuldades de infraestrutura, está amparado por uma política de crédito inadequada às peculiaridades do Estado e também por diretrizes inócuas de seguro rural. Além disso, ainda sofremos uma pressão ambiental que mina a competitividade agrícola”, frisa o coordenador da Bienal dos Negócios da Agricultura, Ricardo Arioli Silva.

Para tratar de questões como essas que eliminam a competitividade dos produtores mato-grossenses da porteira para fora é que a terceira edição da Bienal dos Negócios da Agricultura, realizada pelo Sistema Famato, de 19 a 21 deste mês, traz como tema central a “Renda Agrícola”. Palestrantes renomados de dentro e fora do país estarão no Cenarium Rural, em Cuiabá, ‘plantando’ conhecimento para a ‘colheita’ do segmento.





Fonte: Da Redação

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