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Cidades/Geral
Terça - 21 de Julho de 2009 às 20:43

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A Polícia Federal escolheu o Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB) para organizar o concurso público para 600 vagas que foram autorizadas pelo Ministério do Planejamento no dia 25 de junho. De acordo com a assessoria de imprensa da PF, as vagas serão para os estados que integram a Amazônia Legal: Amazonas, Acre, Amapá, Roraima, Rondônia, Maranhão, Pará, Mato Grosso e Tocantins.

A Polícia Federal espera lançar o edital até agosto para 400 vagas de escrivão e 200 de agente, cujo salário inicial é de R$ 7.514,33. Já o salário final é de R$ 11.879,08. Os cargos exigem nível superior em qualquer área. Os candidatos deverão ter ainda carteira de habilitação B.

De acordo com a assessoria, o conteúdo das provas será diferente para cada cargo, ao contrário do que ocorreu no concurso anterior, em 2004, que era igual para ambos. Na ocasião, o concurso também foi organizado pelo Cespe/UnB.

Essas 600 vagas autorizadas se referem a cargos vagos, já previstos no orçamento, mas que não estão ocupados.

De acordo com a assessoria de imprensa da PF, o órgão ainda aguarda autorização do governo para lançar concurso para outras 2 mil vagas - 500 vagas para delegado, 300 para perito criminal, 750 para agente, 400 para escrivão e 50 para papiloscopista.

Apesar de exigirem o mesmo nível de escolaridade e terem os mesmos salários, os cargos de escrivão e agente têm atribuições distintas. O agente é responsável pela investigação, geralmente fazendo parte de operações na rua. Já o escrivão cuida da parte documental das investigações, lavra os termos e auxilia o delegado na parte cartorária das operações.

A primeira etapa do concurso da Polícia Federal é composta de provas de conhecimentos (objetivas e discursiva), avaliação psicológica, prova de capacidade física, exames médicos e de prova prática de digitação (esta última somente para escrivão).

A segunda etapa do concurso público consistirá de Curso de Formação Profissional, de responsabilidade da Academia Nacional de Polícia, realizado em Brasília.

O candidato é ainda submetido ainda a avaliação de vida pregressa no decorrer do concurso público. Pode ser realizado ainda, dependendo da decisão do órgão, exame antidrogas.

Os aprovados no concurso escolhem os locais de trabalho de acordo com a ordem de classificação. O período mínimo que o funcionário deve ficar no local escolhido para trabalhar é de três anos.

Mas todos os anos são oferecidos os chamados concursos internos de remoção. São levados em conta o tempo de casa e o local de lotação – localidades mais distantes e com menor infra-estrutura dão mais pontos aos funcionários. Quem entra na PF pode também tentar trocar de local de trabalho com o colega que esteja no mesmo cargo.





Fonte: Da Redação/G1

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