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Economia
Sexta - 28 de Junho de 2013 às 19:29
Por: Alexandro Martello

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A vice-presidente do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), Luiza Helena Trajano, informou nesta sexta-feira (28) que seus associados fizeram um "pacto" para não repassar o aumento do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) dos produtos da linha branca (geladeiras, fogões e tanquinhos) e dos móveis - que acontece a partir da próxima segunda-feira (1) - aos preços dos produtos para o consumidor.


 
“Esta medida [mesmo com aumento, IPI terá alíquota menor do que a considerada cheia] continuará a estimular a economia. Como contrapartida, os associados do IDV fizeram um pacto para não aumentar o preço dos produtos”, informou Luiza Trajano, por meio de nota à imprensa.


 
O IDV acrescentou, porém, que llutará para que a Medida Provisória 610, que trata da desoneração da folha de pagamento do setor, entre na pauta do Congresso Nacional na próxima terça-feira (2) para que a nova legislação já possa valer a partir de julho.


 
"Precisamos lutar para que ela seja aprovada em caráter de urgência, pois o varejo foi o único setor que ainda não foi beneficiado pelas desonerações feitas pelo governo", afirmou Flávio Rocha, presidente do Instituto para Desenvolvimento do Varejo.


 
Guido Mantega


 
Ao anunciar a recomposição gradual do IPI, com aumento a partir de julho e retomada da alíquota cheia a partir de outubro, Guido Mantega, ministro da Fazenda, declarou nesta quinta-feira (27) que espera que a alta do tributo não seja repassada para os consumidores.


 
"Eu conversei com o setor. Trocamos ideia sobre o impacto destas medidas e a conversa evoluiu no sentido de que [o setor] vai procurar absorver este aumento de tarifas para que o preço [ao consumidor] não se eleve. Tanto o varejo quanto o setor produtor farão esforço para acomodar estas alíquotas para não prejudicar as vendas", afirmou o ministro na ocasião, acrescentando que isso será importante para evitar pressões inflacionárias.


 
Com a medida, o governo espera arrecadar R$ 118 milhões a mais entre julho e setembro, em relação ao patamar de receitas esperado sem o aumento das alíquotas. Mantega tem reiterado que a meta ajustada de economia para pagar juros (superávit primário) de 2,3% do PIB neste ano, ou R$ 110,9 bilhões, será atingida.





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