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Quarta - 18 de Fevereiro de 2009 às 21:43
Por: Marcos Bergamasco

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Ex-bicheiro, que ainda controlaria jogo do bicho em MT, será ouvido em videoaudiência

O ex-comendador João Arcanjo Ribeiro, que foi acusado de comandar o crime organizado em Mato Grosso, será ouvido nesta quinta-feira (19) pela Justiça do Trabalho do Estado, em uma ação trabalhista movida por um ex-cambista do jogo do bicho de Cuiabá.

Como João Arcanjo encontra-se preso na Penitenciária de Segurança Máxima de Campo Grande (MS), ele será ouvido por meio de uma videoaudiência. A utilização desse recurso foi autorizada pela juíza Eleonora Lacerda, da 5ª Vara do Trabalho de Cuiabá, onde tramita o processo.

A autorização foi dada a partir de solicitação da Vara de Execuções Penais de Campo Grande, que argumentou que o transporte de Arcanjo para Cuiabá geraria um custos elevados para o Erário.

A videoaudiência será realizada às 13h30 desta quinta-feira, na Diretoria de Informática do TRT de Mato Grosso, localizada no 1º andar do prédio administrativo, no Complexo Trabalhista de Cuiabá (ao lado da Secretaria de Educação do Estado - Seduc).

Herança

Nos últimos dias, a Polícia Civil de Cuiabá prendeu várias pessoas, flagradas na exploração do jogo do bicho em Cuiabá e Várzea Grande. As prisões foram feitas em centrais de contabilidade do jogo, onde foram apreendidos bilhetes com o logotipo "Colibri", empresa que pertenceu a João Arcanjo. Esse fato levou a Polícia a suspeitar que o ex-comendador ainda comanda a exploração do bicho na região metropolitana de Cuiabá.

O Ministério Público Estadual entrou no circuito e começou a investigar a possível ligação das pessoas presas com o ex-chefe do crime organizado em Mato Grosso.

“Colibri”, por sinal, identifica alguns empreendimentos de Arcanjo, como hotéis em algumas cidades do Estado, hoje administrados por familiares do bandido, preso numa penitenciária de segurança máxima em Campo Grande (MS).

Central do bicho

Numa central do bicho desmontada pela Polícia no bairro da Lixeira, em Cuiabá, recentemente, era realizada a contabilidade de pontos de Cuiabá, Várzea Grande e outras cidades do interior. A contabilidade era centralizada em uma quitinete alugada no bairro. O bairro é famoso pela existência de pontos de comercialização de drogas, as bocas-de-fumo.





Fonte: Midia News

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