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Polícia Brasil
Terça - 20 de Janeiro de 2009 às 12:21
Por: Leandro J. Nascimento

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A Justiça da comarca de Sorriso decretou a prisão preventiva de Eliomar Deitos (Alemão), Gilson Ferreira dos Santos e Agnaldo Nunes da Silva, presos em novembro, nas investigações sobre a morte de pessoas que tinham apólices de seguro. Os três foram denunciados recentemente pelo Ministério Público pelo "golpe do seguro" e, de acordo com a Polícia Civil, devem responder por crimes de formação de quadrilha e homicídio.

Os processos já tramitam na quinta vara criminal, cuja titular é a juíza Débora Roberta Pain Caldas. Altair Faustino (Polaco), homicida confesso de João Zimmermann e Mônica Isolan, em uma chácara nas proximidades de Sorriso, além de uma mulher conhecida como Isadora (nome fictício), também foram denunciados pelos crimes.

Por outro lado, Adomires Soares Sampaio (Mandioca), ex-diretor da cadeia, cuja participação é investigada em crimes no município, continua foragido. Fontes informam que as autoridades também apuram o envolvimento de um homem, conhecido por Moreno. As circunstâncias apontam que ele tinha conhecimento dos ‘golpes do seguro’aplicados em Sorriso. Também está foragido, com prisão decretada.

Conforme Só Notícias já informou, o esquema dos golpes foi descoberto pela polícia a partir das informações de Altair Faustino, na época de sua prisão. Ele revelou detalhes do duplo homicídio de João e Mônica. Disse ter sido contratado por João, para matar a esposa dele (Zimmermann), e, em troca o viúvo ser contemplado com uma apólice, cujo valor exato não foi confirmado, embora cogitado ser R$500 mil. Altair desistiu do serviço, quando, após uma discussão, matou Mônica e João.

Pouco tempo depois, Altair Faustino Ramalho revelou ter matado também uma mulher conhecida como Isadora (nome fictício), proprietária de um cabaré. Isadora, conforme a polícia, era amante de João Zimmermann, e foi morta a mando dele, porque sabia demais e estaria chantageando-o e também Eliomar Deitos, para receber uma parte do seguro pela morte de Ademir Hoffman, em julho de 2007.

A confissão de Polaco derrubou a versão declarada anteriormente, que Isadora havia sido assassinada por um homem conhecido como 'Madeira'.





Fonte: Só Notícias

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