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Repórter News - reporternews.com.br
Saúde
Sexta - 20 de Dezembro de 2013 às 10:42

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Os pais ficam ansiosos para verem seus filhos atuarem em peças de teatro natalino ou dias festivos na escola.


 
Mas, a mãe de Zara Verde, cuja filha Connie nasceu com uma marca de nascença vermelha no nariz, assemelhando-se com um nariz de palhaço, diz que ficava extremamente preocupada com seu futuro.


 
Sua mãe tinha medo por seu futuro. Ela pensava que seu caso pudesse piorar ou, se não fosse possível a retirada, sofreria com chacotas e preconceito por toda a vida.


 
Ela disse: "Percebemos a marca de nascença logo depois que ela nasceu. No início, achávamos que era uma marca de pressão e que logo sairia. Depois de duas semanas, o crescimento havia escurecido e tornou-se irregular. Disseram-nos que era uma marca de nascença regular que desapareceria por conta própria vontade".


 
Sua mãe buscou uma segunda opinião no Hospital de Great Ormond Street, especializado em crianças, onde os médicos diagnosticaram a marca como hemangioma – um tumor benigno.


 
Connie tomou medicação para barrar a propagação do crescimento e os cirurgiões estudavam a possibilidade de retirar o tumor. Os médicos, após uma profunda análise, disseram que seria aconselhado operar apenas quando ela tivesse 10 anos de idade. "Foi muito difícil de ouvir isso”, disse.




A menina sofreu profundas reações negativas e preconceito na pré-escola, o que obrigou sua mãe a procurar ajuda para que a marca fosse removida.


 
"O fotógrafo da escola até me perguntou se eu gostaria que a marca de nascença de Connie fosse retocada e retirada da imagem final da classe. Eu achei ofensivo. Connie era quem ela era, e nós a amávamos assim”, desabafou.


 
"Encontramos caridade no Saving Faces que nos colocou em contato com o professor Iain Hutchison. Tivemos uma consulta com ele dentro de duas semanas. Tudo aconteceu incrivelmente rápido”, comenta a mãe que pediu ajuda financeira a uma ONG especializada em ajudar pessoas com problemas de deformação na face.


 
Connie foi aprovada para o financiamento e foi submetida à cirurgia em março de 2011.


 
“Embora a cirurgia possa ser assustadora para os pais, eu tinha que pensar em seu futuro a longo prazo”, salienta a mãe que gostou do resultado. A cirurgia foi um sucesso e Connie se recupera bem.





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