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Polícia Brasil
Segunda - 22 de Setembro de 2008 às 01:44
Por: Andréia Fontes

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Uma igreja evangélica foi fundada no município de Marcelândia e, segundo a Polícia, servia para atrair crianças que seriam vítimas

O pastor evangélico Antônio Hilário Filho, 53, foi preso em Marcelândia (253 km ao médio norte de Cuiabá) por pedofilia. Ele é acusado de atentado violento ao pudor contra pelo menos três meninos menores de idade. Os crimes já confirmados aconteceram nos anos de 1995, 2004 e 2005.

Após ser preso, o acusado, que é conhecido como "Pastor Hilário", confessou os crimes e apontou novas vítimas que serão ouvidas até o final do inquérito. O delegado do município, Luiz Henrique de Oliveira, acredita que o pastor pode pegar mais de 50 anos de prisão.

O pastor fundou em Marcelândia a Igreja Evangélica Nova Jerusalém, onde mantinha uma banda de música e um time de futebol para chamar atenção das vítimas.

Os integrantes são crianças e adolescentes e a polícia acredita que a igreja foi fundada justamente com o objetivo de atrair os menores. A prisão foi realizada no sábado à tarde e a partir desta semana os integrantes da igreja vão passar a ser ouvidos.

A prisão do pastor é o quinto caso de crime sexual descoberto pelo delegado, em pouco mais de 3 meses. Ele relata que recebeu informações sobre o pastor e começou a investigá-lo. Contra o acusado já existia inclusive um inquérito policial instaurado em 2006, mas que não teve o devido andamento segundo afirma Oliveira.

Com as investigações, o delegado conseguiu encontrar três vítimas do pastor. O primeiro caso de atentado violento ao pudor aconteceu em 1995 e foi contra um menino de 13 anos. Hoje, com 26 anos, a vítima relatou ao delegado o que aconteceu. Na ocasião, o pastor chamou o menor para ir caçar e quando estavam no meio do mato usou uma arma para obrigar o menor a praticar sexo com ele.

Os outros dois casos foram em 2004 e 2205, no distrito Bom Jagar. As vítimas tinham 13 e 14 anos. Em relação ao mais novo, o delegado afirma que o crime foi continuado, ou seja, o menor foi vítima por quase um ano. Já em relação a agressão ao menor de 14 anos foi semelhante ao ocorrido em 1995.





Fonte: A Gazeta

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