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Agronegócios
Quarta - 27 de Agosto de 2008 às 08:40

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O cultivo de soja transgênica em Mato Grosso na safra 2008/2009 não deve ultrapassar 40% (na média estadual). Dados da Aprosoja mostram que a maior concentração de soja geneticamente modificada no Estado está localizada na região Sul, que abrange os municípios de Campo Verde, Primavera do Leste, entre outros, onde o percentual chega a 75%. Já na região de Norte, como ocorre em Campo Novo do Parecis, por exemplo, a média de cultivo de sementes transgênicas é de 5%.

"Em Mato Grosso costuma-se plantar as variedades tradicionais, mas isso varia de uma região para outra", afirma o diretor-executivo da Aprosoja, Marcelo Duarte, ao revelar que ambos tipos de sementes foram comprados ao longo do primeiro semestre e que já estão nas fazenda aguardando a época ideal para serem lançadas ao solo. Segundo o diretor, o plantio começa começa após o vazio sanitário, período em que o produtor fica proibido de cultivar o grão para impedir que a ferrugem asiática se espalhe e comprometa a próxima safra.

Ele diz que os primeiros municípios a plantar e a colher são Lucas do Rio Verde e Sapezal. Marcelo Duarte afirma que os produtores aguardam a primeira chuva e logo iniciam o plantio. Já os municípios que plantam por último estão na região do Araguaia, que inclui as cidades de Canarana e Água Boa.

PIB do agronegócio - O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio deve somar R$ 611,5 bilhões em 2008, alta de 4,96% ante R$ 582,6 bilhões do ano passado. A previsão leva em conta o crescimento de 5,96% do PIB do setor acumulado nos cinco primeiros meses deste ano. Os números foram divulgados ontem pelo superintendente técnico da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Ricardo Cotta.

No acumulado de janeiro a maio de 2008, o PIB da produção primária cresceu 8,04%, um aumento expressivo para o período, segundo Cotta. Ele explicou que o desempenho abaixo das expectativa dos setores de couro/calçados e sucroalcooleiro reduziram o desempenho do PIB do agronegócio. Ricardo Cotta disse ainda que o crescimento do PIB não significa renda para o produtor rural, já que o aumento dos custos de produção tem reduzido o faturamento obtido pelos produtores.

Com Agência Estado





Fonte: A Gazeta

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