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Economia
Quinta - 19 de Dezembro de 2013 às 05:49
Por: Darwin Júnior

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Enfrentando a pressão de moradores que ameaçaram fechar avenida e a pedido da Defensoria Pública do Estado, engenheiros da Secopa vistoriaram, na tarde desta quarta-feira (18), a obra do Viaduto Tijucal, que integra o “pacote” de melhorias para a Copa do Mundo de 2014. Acontece que, a cada chuva que cai na Capital, o Córrego São Francisco, que passa por baixo da intervenção na Avenida Fernando Corrêa, transborda e alaga residências localizadas nos bairros Tijucal I, São Francisco e Jardim Passaredo.


 
Augusto Borralho, engenheiro da Defensoria que acompanhou a equipe da Secopa, afirmou que o projeto subdimensionado das obras de arte especiais (bueiros), não está contribuindo para a vazão do córrego, provocando a inundação das casas. Além disso, a Secretaria informou que não existe possibilidade de mexer fisicamente na obra já executada, devido ao custo. Dessa forma, a Instituição sugeriu que, pelo menos, aumente-se a seção de calhas, em uma extensão que chegue ao bueiro localizado na Rua das Acácias. “Agora vamos materializar a vistoria e aguardar o estudo da Secretaria para ver qual será o próximo passo que daremos, mas vamos fazer de tudo para solucionar esta questão”, garantiu o Engenheiro.


 
O Diretor de Infraestrutura da Associação Coxiponense das Associações de Moradores de Bairros (UCAM), Alceu Chagas, acompanhou a visita e ressaltou que tenta resolver o problema na Secopa há anos. “Nós queremos que isso se resolva antes da obra terminar, pois depois já era. Se for preciso vamos fechar a Avenida, mas queremos uma solução”.


 
Já o assessor especial da Secopa, engenheiro Jamir Sampaio, ressaltou que a Secopa executou o estudo hidrológico e dimensionamento do bueiro tubular, tanto que o bueiro duplo de 1 metro foi substituído pelo de 1,20 metro. Mesmo assim, no entanto, ressaltou que serão analisadas as causas da inundação e prometeu entregar o estudo com uma solução em 15 dias.


 
O engenheiro declarou que “o Secretário Maurício Guimarães me passou a missão de vir aqui e detectar o problema. Agora vamos levar para ele e encontrar a melhor solução, mas não mexeremos na obra que já está praticamente terminada. Também tem que ser verificado o que será feito com as pessoas que estão morando nas áreas de risco, que já foge da alçada da Secopa”. Com informações da assessoria





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