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Polícia Brasil
Sexta - 28 de Março de 2008 às 10:38

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Duas das três irmãs que raptaram o garoto J.V.O. D, de sete meses, em Cáceres, responderão processo em liberdade. A mentora do crime, Elisângela Casarotti, foi condenada a 10 anos de reclusão, mas deverá ser beneficiada com a progressão de regime, devendo em, no máximo, dois anos, também responder a condenação fora das grades.

Mesmo considerada branda, a pena só foi acrescida para 10 anos de reclusão, porque a Justiça condenou Elisângela pelos crimes de roubo e falsidade ideológica. Durante o rapto do bebê, a doméstica roubou um aparelho de telefone celular e várias jóias da patroa, além de falsificar a documentação para voltar para Rondônia, conforme previa na época.

"Eu gostaria de aplicar uma pena exemplar, porque embora o crime não seja considerado hediondo, foi estarrecedor, mas não posso contrariar o que determina a lei" explica o juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, da 2ª Vara Criminal. Transferidas para Pimenta Bueno em Rondônia, apenas a doméstica Elisângela Pereira Casarotti, que "arquitetou" o crime permanecerá presa. As irmãs Marta e Eliciana, que auxiliaram moral e material a execução do rapto foram condenadas há três anos. Entretanto, por serem considerada rés primária e de bons antecedentes, foram colocadas em liberdade. A irmã Joseane que participou fornecendo documentação para transferência da vítima será julgada em Rondônia.

As três irmãs, Elisângela, Marta e Eliciana, foram transferidas para a cidade delas, Pimenta Bueno, em Rondônia. Marta e Eliciana auxiliaram no crime, mas como são primárias, responderão em liberdade. Uma outra irmã, Joseane, que participou fornecendo documentação falsa para a viagem da criança, será julgada em Rondônia.

O crime aconteceu em novembro do ano passado e ganhou repercussão no Estado e no país. No dia 21 de novembro, por volta das 14 horas, a suposta babá, que estava no serviço há 15 dias, esperou que a patroa Elaine de Oliveira Cunha saísse para trabalhar e que a avó da pequena vítima dormisse para praticar o rapto. Ela teria colocado sonífero no suco e oferecido à avó. Saiu com o garoto J.V.O.D. e a falta do bebê foi percebida no início da noite, quando a mãe retornou do trabalho.

A polícia foi acionada e as buscas começaram de imediato. As irmãs foram encontradas na tarde do dia seguinte, em um apartamento de um hotel próximo à estação rodoviária, aguardando conseguir passagens para Rondônia, pois os ônibus estavam lotados.





Fonte: Mato Grosso Online

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