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Cidades/Geral
Quinta - 14 de Fevereiro de 2008 às 08:18
Por: Ericson Cunha

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Após quase um mês desaparecido, Crispim Francisco da Silva foi encontrado em Nobres, ele estava abrigado no Lar dos Idosos da cidade. Ele sumiu no dia 14 de janeiro e era procurado por João Luís Pereira da Silva, morador do bairro Pedregral, em Diamantino. Muito nervoso, João pediu a ajuda da redação do jornal O Divisor na procura do desaparecido.

Entrando em contato com os jornais de Nobres, Crispim foi localizado na própria cidade, ele estava abrigado no Lar dos Idosos. De acordo com Ramira da Silva Pinto, cunhada de João, Crispim estava no abrigo desde o dia 16 de janeiro, mas que eles só entraram em contato com ela após os anúncios feitos nos jornais. “Se não fosse a ajuda dos jornais, ia ser bem mais difícil de encontrá-lo”, disse.

Ela disse que já foi se encontrar com o fugitivo e que ele esta sendo muito bem tratado pelo abrigo, mas que os problemas mentais continuam e parece que pioraram. “Ele está fazendo uns testes lá, pois ele está com sintomas de hepatite. Além disso, ele está um bom tempo sem tomar os remédios psiquiátricos e seu problema mental parece que piorou”, falou.

Crispim começou a ficar deprimido após a morte de Pedrolina Mamedes da Silva, sogra de João. Com o problema se agravando, houve a necessidade de iniciar tratamento psiquiátrico, mas ele se negava a tomar os remédios. “A gente dava os remédios, ele os colocava na boca e fingia que tomava com a água, mas depois ia ao banheiro e cuspia tudo fora”, revelou João.

Conseguindo fugir da casa do amigo, Crispim chegou até o Posto Gil, onde conseguiu R$20 para pegar um ônibus em direção a Estivado. “Ainda bem que o pessoal do Posto Gil confundiu a bacia de Estivado, que fica do outro lado do estado, com uma região na cidade de Nobres que é conhecida pelo mesmo nome”, explicou Ramira.

Agora que ele foi encontrado, Ramira disse que o destino de Crispim ainda é incerto, pois como a situação psicológica dele está piorando, ela e João entraram em contato com o irmão do rapaz que mora em Nova Brasilândia, mas esse ainda não veio buscá-lo.

“Crispim me disse que quer ficar em Nobres, mas ele não pode ficar lá, pois os idosos só ficam no abrigo até que suas famílias sejam encontradas. Voltar para Diamantino também é complicado, a gente fica com medo que ele fuja de novo. Para mim, o melhor mesmo seria ele ir morar com a família dele”, falou Ramira.

Feliz com o reencontro, ela reforçou os agradecimento às mídias que colaboraram na procura do desaparecido. “Agradeço o Jornal Divisor, as rádios de Diamantino e os jornais de Nobres por terem nos ajudados nessa busca”.





Fonte: O Divisor

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