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Cidades/Geral
Sexta - 01 de Fevereiro de 2008 às 05:32

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Mais uma vez, as estatísticas mostram que crescem os acidentes envolvendo motocicletas. Em um ano, o aumento de casos foi de mais de 30% em Cuiabá e Várzea Grande. São motociclistas que quando escapam da morte ficam com graves seqüelas.

Miguel é motociclista há 10 anos. Mesmo com todo cuidado já sofreu acidente grave. “Eu já quebrei o cotovelo”, disse o mototaxista Miguel Arcanjo da Conceição.

A média diária é de seis acidentes com motocicletas na Grande Cuiabá. Para as autoridades do trânsito, a imprudência ainda é o principal fator. Nas ruas, motoristas e motociclistas se dividem nas opiniões. afinal, quem não respeita quem?

“Os motociclistas são mais imprudentes, não respeitam ninguém, ultrapassam, e o perigo que eles correm?” disse o motociclista Santana Pinto.

“Mais os automóveis, motoristas homens, ainda mais quando vêem mulheres no trânsito”, disse Daniele, motociclista e analista de sistemas. Já o motorista Giuliano acredita que as duas partes são imprudentes.

Dados do Ciosp, indicam que de 2006 para 2007, acidentes com motocicletas aumentaram 31,4%. O número subiu de 1.406 para 1.848. A maioria das ocorrências são atendidas pelo Samu, em parceria com os bombeiros. Entre as dificuldades que atrapalham o socorro está a quantidade de trotes.

A média mensal de atendimento é de 180 acidentes com motos; 54 com carros, 34 atropelamentos e 20 ocorrências onde há uso de arma de fogo.

Alguns acidentes com motocicletas são fatais, como um ocorrido no ano passado, em que pai e mãe, que transportavam o filho entre os dois, morreram. O médico do Samu, alerta: quem escapa da morte muitas vezes fica com seqüelas graves, para o resto da vida.

“Esses acidentes normalmente deixam seqüelas. São fraturas, lesões de coluna, são traumas mais graves e inclusive internações mais prolongadas”, disse o gerente médico do Samu, Haig Terzian.

Para cada 180 acidentes com motocicletas registrados por mês na Grande Cuiabá, são 54 com carros e 34 atropelamentos, segundo o Samu. E o que muitas vezes impede um atendimento mais rápido à população é o grande número de trotes, que chegam a ser 54% das chamadas.





Fonte: Redação TVCA

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