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Policia MT
Terça - 21 de Maio de 2013 às 17:58
Por: Priscilla Silva

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Da Assessoria PMVG
A família do homem que foi espancado por moradores do Bairro Mapim em Várzea Grande reúne provas que comprovarim que Marcelo Ferreira da Silva, de 38 anos, não estava no local e no horário indicado pela primeira vítima de 13 anos. O empresário foi apontado pelos moradores como suspeito de ter tentado estuprar duas crianças de 12 e 13 anos, no último sábado (18) e acabou linchado.
 


De acordo com o irmão do suspeito, Luciano Ferreira da Silva, imagens comprovam que no horário que a primeira criança disse ter sido abordada por Marcelo – por volta das 13h00 de sábado – ele estava em sua empresa. Marcelo é casado e tem uma filha de 1 anos e dois meses.

 
 
Ao contrário do que foi dito na reportagem anterior, Marcelo deu entrada no Pronto-Socorro de Várzea Grande na noite de sábado e já na noite de dominho (19) foi transferido para o presídio do Capão Grande em Várzea Grande. Ele foi encaminho para a ala dos evangélicos. 

 
 
Em sua defesa, o irmão do suspeito relatou que por volta das 18h de sábado, Marcelo foi até o Bairro Mapim em busca de mais informações sobre uma casa que estava à venda na região. 

 
 
“Há mais de um mês meu irmão foi até lá porque sabia que tinha uma casa à venda, ele até conversou com uma das vizinhas naquela época. No sábado, ele voltou lá para saber mais informações sobre a venda, mas não encontrou ninguém”, contou Luciano.

 
 
Ainda de acordo com o irmão da vítima, os moradores não deram chances para Marcelo se defender. Luciano conta que as pessoas já chegaram jogando pedra e agredindo, eles só pararam de bater em seu irmão e chamaram a Polícia Militar quando acharam que Marcelo estava morto. 

 
 
“Na ocasião [sábado], ele não encontrou ninguém para dar informações sobre a casa. Então, ele decidiu voltar, deu ré no carro para sair e logo percebeu que tinha um aglomerado de pessoas na rua, mas não deu atenção para isso e continuou. Foi nessa hora que as pessoas chegaram jogando pedra no carro dele e o acusando de estuprador. Ele ainda tentou se explicar, mas baterão tanto nele, até ele desmaiar, eles só pararam quando acharam que ele estava morto”, descreveu.

 
 
O depoimento de Marcelo ainda não foi recolhido pela Polícia Judiciária Civil (PJC) e de acordo com os investigadores da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, da Criança e do Idoso, ainda não existe uma previsão de quando ele será ouvido. A princípio a expectativa era de que Marcelo contasse sua versão nesta manhã de terça-feira (21). Apenas a investigação da Polícia Civil poderá esclarecer o caso.





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