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Agronegócios
Segunda - 19 de Novembro de 2007 às 15:59
Por: Janaina Reiners Gahyva

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Em recente viagem aos Estados Unidos, a comitiva da Aprosoja/MT, formada pelo presidente da associação, Glauber Silveira, pelo diretor executivo, Marcelo Duarte e pelo professor da Esalq/SP, João Martines, foi apresentada ao Programa SoyFACE em reunião com o professor Don Ort, da Universidade de Illinois. Também participou da apresentação o professor Peter Goldsmith, diretor executivo do National Soybean Research Laboratory (NSRL), da Universidade de Illinois.

O SoyFACE (Soybean Free Air Concentration Enrichment), programa desenvolvido pela Universidade de Illinois e pelo Serviço de Pesquisa Agrícola do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), tem com objetivo, responder a perguntas como: Quais serão os efeitos da mudança do clima no planeta, sobre o desenvolvimento das lavouras de soja e quais as medidas a tomar para adaptá-las da melhor forma possível à nova realidade?

Pesquisa em MT

O SoyFACE tem estações de pesquisa no Meio-Oeste dos Estados Unidos e em aoutras regiões do mundo, mas ainda não conta com nenhum experimento em áreas tropicais. Por isso, o presidente da Aprosoja/MT, Glauber Silveira, convidou os pesquisadores da Universidade de Illinois a trazerem o programa para Mato Grosso, com o apoio da Aprosoja/MT.

“Já se sabe que os efeitos das mudanças climáticas sobre a agricultura serão mais intensos nos trópicos. Por isso, é fundamental que esse tipo de pesquisa seja realizado também no Brasil”, afirmou Silveira, ao sugerir que o programa contemple não apenas as variações na composição da atmosfera, mas também as mudanças na temperatura e no regime de chuvas.

Experimentos Apresentados

Um dos experimentos apresentados à Aprosoja pelo professor Don Ort, em palestra e em campo, foi a aplicação de quantidades concentradas de dióxido de carbono (CO2) e de ozônio (O3) sobre lavouras de soja, para aferir o comportamento das plantas diante da atmosfera modificada.

No primeiro caso, as lavouras reagiram bem à maior presença de CO2, com aumento de 15% na produtividade, redução de 50% na quantidade de água usada pela planta, aumento no número de sementes e maior nodulação das raízes, ainda que, em contrapartida, tenha sido registrada maior incidência de pragas. O aumento da quantidade de O3 na atmosfera, por outro lado, foi prejudicial às lavouras, que perderam até 20% de produtividade.





Fonte: Assessora de Imprensa

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