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Sexta - 16 de Novembro de 2007 às 12:45

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Cerca de 90% dos acidentes de trânsito ocorrem por causa de falha humana. Os outros motivos são má qualidade e conservação, tanto das vias como dos veículos (dados do Departamento Nacional de Trânsito, Denatran).

Daqui a 25 anos, com o avanço da tecnologia esse cenário será muito diferente e o número de colisões deverá ficar próximo de zero. Pelo menos é o que garantem especialistas nas áreas de eletrônica e segurança veicular.

Valdir de Souza, diretor-adjunto de Vendas e Marketing da Delphi, diz que a segurança ativa, que ajuda a evitar acidentes, é a que tem mais espaço para crescer. 'A indústria já desenvolveu tudo o que era possível na área da segurança passiva, responsável por amenizar os efeitos de acidentes. É o caso de air bags, materiais de deformação e preservação do habitáculo, por exemplo.'

Souza destaca, entre os itens que os carros terão em 2032, sensores laterais, frontais e traseiros. 'Eles vão identificar a aproximação de outros veículos e o computador, que será o cérebro do veículo, poderá impedir qualquer acidente, seja freando, diminuindo a velocidade ou até mesmo desviando a trajetória. Vale lembrar que todos os carros terão isso.'

O especialista afirma que estradas e ruas também contarão com sensores, que se comunicarão com os veículos em circulação. 'Toda vez que um carro for trocar de faixa, a pista vai dizer se é ou não seguro realizar a manobra.'

Controle total

Ricardo Takahira, engenheiro da Magneti Marelli, lembra que em breve os carros serão monitorados por meio de sensores espalhados pelas cidades. 'Isso deve reduzir o número de veículos rodando acima do limite de velocidade e os acidentes serão raros.'

Ele afirma que a convergência entre vários sistemas será total. 'Na eventualidade de acidente, os softwares das vias avisarão a polícia e o hospital mais próximo e o resgate chegará rapidamente. O próprio carro terá programas auxiliares para evitar falhas.'

Takahira diz que uma das grandes vantagens dos cérebros eletrônicos é sua pronta capacidade de resposta. 'O computador pode reagir vários milésimos de segundos mais rápido que o homem. E qualquer fração de tempo é imprescindível para salvar vidas.'

O que parece muito distante dos brasileiros já é realidade em países como o Japão. Lá essa convergência citada pelo engenheiro funciona perfeitamente.





Fonte: Estadão

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