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Cidades/Geral
Terça - 17 de Julho de 2007 às 08:01
Por: Patrícia Neves

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O trânsito matou este ano nas rodovias federais, em Cuiabá e Várzea Grande, 207 pessoas. Os números representam que a guerra travada diariamente ceifou uma vida a cada 23 horas, em média. O mais alarmante é que boa parte dessas mortes, foram 110 até o mês de junho, aconteceram no perímetro urbano da capital mato-grossense.

Os custos com os acidentes chega a R$ 200 milhões anualmente, de acordo com o Departamento Estadual de Trânsito (Detran). A junção de fatores tais como desrespeito a sinalização, imprudência, e excesso de veículos nas vias é responsável pelas tragédias. Hoje, de acordo com o Detran, a malha viária é a mesma existente em 1994, quando o número de veículos chegava a 96 mil. A frota, no entanto, cresceu em mais de 110%. São 200 mil veículos (incluindo motos). Se os carros de Várzea Grande forem contabilizados o valor sobe para 280 mil, um verdadeiro colapso.

Acidentes de trânsito em Cuiabá causaram ao menos duas mil ocorrências (mortes e lesões) no ano passado. Em 2005, os registros da Polícia Civil apontam 3,051 mil casos e no ano anterior outros 2,614 mil. Somente no ano passado, o Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp) atendeu cerca de 160 ocorrências por mês em Cuiabá.

O presidente do Detran, Teodoro Moreira Lopes, avalia que falta, principalmente, educação e bom senso para os condutores. "Falta do uso do cinto de segurança, falar ao telefone celular são ocorrências registradas rotineiramente".

Lopes, afirma que, dos acidentes registrados no Brasil pelo menos 50% são cometidos por pessoas jovens, na faixa etária entre 18 e 25 anos. Na tarde de ontem ele participou da abertura do 4º "Festival Estudantil Temático Teatro para o Trânsito" (Fetran) ."A educação começa cedo".

Redutores Eletrônicos - São poucos os motoristas que aceitam o retorno do uso dos radares, mas a implantação deles é defendida tanto pelo presidente do Detran, Lopes, como pelo superintendente da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Clarindo Ferreira da Silva.





Fonte: Gazeta Digital

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