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Segunda - 09 de Julho de 2007 às 16:58
Por: Carlos Eduardo Lemos

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O Ministério Público pediu ao Governo do Estado a transferência do pistoleiro Célio Alves de Souza, recapturado no último sábado. Foi ressaltado no ofício que a ação da prisão foi planejada, custeada e executada pelo GAECO (Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado), com apoio do GEFRON (Grupo Especial de Fronteira).

Célio Alves de Souza é classificado como criminoso de altíssima periculosidade e estava foragido há 1 ano, 11 meses e 18 dias. Foi condenado a quase 80 anos de prisão por crimes de pistolagem, além de outros, a serviço da organização criminosa a que faz parte, sendo, portanto, recomendável, a título de precaução, sua transferência para uma unidade prisional de segurança máxima, em Catanduvas no Estado Paraná.

Na inauguração do presídio uma comissão de deputados, disseram que o presídio de Catanduvas está exercendo a função divulgada pelo governo federal, que é a de isolar os líderes das organizações criminosas do País. Os parlamentares fizeram um relatório sobre a visita e indicou os ajustes para a penitenciária federal.

No início deste ano o Departamento Penitenciário Nacional autorizou a transferência de cinco reeducandos do presídio Pascoal Ramos, em Cuiabá, para o Presídio Federal de Catanduvas (PR).

Sandro da Silva Rabelo (Sandro Louco), Maurício Domingos da Cruz (Raposão), Márcio Lemos de Lima (Marcinho PCC), Reginaldo Miranda e Fausto Durgo da Silva Filho (Faustão) foram transferidos no início da noite. O embarque aconteceu no aeroporto Marechal Cândido Rondon.

Um avião da FAB (Força Aérea Brasileira) pousou em Cuiabá às 17h50 para o transporte dos reeducandos. A escolta até Catanduvas é de responsabilidade do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) .

A transferência foi autorizada pelo juiz federal de Curitiba, Flávio Antônio da Cruz e pelo diretor geral do Departamento Penitenciário Nacional, Maurício Kuehne, depois que o sistema prisional de Mato Grosso detectou, através do serviço de inteligência da Secretaria de Justiça e Segurança Pública, a articulação de uma rebelião na carceragem do Pascoal Ramos com o objetivo principal de impedir que os cinco reeducandos fossem transferidos para a unidade prisional de Catanduvas.

Com exceção dos reeducandos Fausto Durgo da Silva Filho e Reginaldo Miranda, todos os demais já estiveram por 180 dias custodiados no presídio de segurança máxima da cidade de Presidente Bernardes (SP).





Fonte: 24 Horas News

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