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Cidades/Geral
Sexta - 06 de Julho de 2007 às 07:44
Por: Patrícia Neves

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Cada um dos cerca de 400 policiais militares que atuam no policiamento na Capital é responsável por cuidar de 1,3 mil pessoas, considerando estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para 2006, que é de 542 mil habitantes. A Organização das Nações Unidas (ONU) recomenda que seja um policial para cada grupo de 250 pessoas. Dessa forma, há 420% de policiais a menos que o necessário.

O ideal seria que, pelo menos, o dobro do efetivo destinado a Cuiabá estivesse atuando nas ruas, conforme avaliação do comandante geral da PM, coronel Antônio Benedito Campos Filho. Hoje, o número da PM é de 6,7 mil homens. Para cuidar do terceiro maior estado da federação (MT perde apenas para o Amazonas e o Pará) seriam necessários 12 mil.

"Nos últimos dois anos foram incluídos cerca de dois mil policiais na corporação. Houve também a entrega de novas viaturas. O erro é que no passado se investiu pouco na área de segurança, o que tornou a situação crítica", afirma.

Uma das alternativas, mais céleres para ampliar o policiamento nas ruas, seria o retorno de cerca de 540 homens que foram desviados das funções fins (policiamento ostensivo) e atuam atualmente como guardas patrimoniais. Para que esses homens possam ser disponibilizados, o governo estadual elaborou um projeto de lei que pretende "devolvê-los". É previsto a convocação de policiais que recentemente entraram para reserva (foram aposentados) para que desempenhem esse trabalho.

Assim, voltam às ruas aqueles policiais da ativa que estão à disposição de outros poderes e instituições. Em 28 de junho terminou o prazo para que os militares retornassem às ruas, conforme estipulado pela Lei Complementar nº 265.

Ao menos 600 homens e mulheres da Polícia Militar que atualmente estão na reserva remunerada deverão voltar à ativa, recebendo uma gratificação de 30% sobre o vencimento, caso o projeto de lei complementar encaminhado para a Assembléia Legislativa pelo Poder Executivo seja aprovado. O coronel Campos Filho apóia a idéia, mas são soube informar quais os critérios de escolha serão adotados para a definição dos que serão contratados pelo prazo de um ano.





Fonte: Gazeta Digital

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