Corregedor do TJ tenta inverter pêndula da balança
Acusou a maioria de vender sentença, fraudar concurso público, praticar nepotismo e outras irregularidades. Hoje, oito anos depois, a nova diretoria do TJ, sob o desembargador Paulo Lessa, busca reconstruir a imagem manchada do Judiciário. Para isso, vem tomando medidas inovadoras e até radicais. Reconhecem que o Poder Judiciário está distante, isolado e aparentemente inacessível para a maioria dos cidadãos que precisa dos seus serviços.
Além do compromisso de lutar para que a Justiça se torne mais acessível, célere e eficiente, Perri, enquanto corregedor-geral, ainda tem a atribuição de apurar denúncias que atentam contra a honra, ética e a moral de alguns magistrados. Cabe a ele inverter o pêndulo da balança, com transparência em meio a processos sigilosos. Mais vale a vontade de acertar do homem do que a omissão de fechar os olhos.
Só ao corregedor-geral Perri cabe o rigor das investigações contra magistrados porque a sociedade de um modo geral se vê, por força do tal sigilo, de olhos fechados. Talvez esteja aí a dificuldade da sociedade em aplaudir o Judiciário.
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