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Repórter News - reporternews.com.br
Cidades/Geral
Sexta - 15 de Junho de 2007 às 09:01
Por: Evandro Strieder

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O prazo estabelecido pela central do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é que até o dia 31 de julho deste ano, 98% da população rural e urbana de Tangará da Serra devem ter sido visitadas pela equipe de recenseadores capacitados do IBGE. Porém, a central do censo na cidade está enfrentando diversas dificuldades para trabalhar dentro do prazo previsto pela central, localizada no Estado do Rio de Janeiro.

De acordo com a coordenadora dos trabalhos do censo em Tangará da Serra, Sílvia Brunetta Okabe, um dos problemas que está causando desconforto entre os recenseadores é a falta de pagamento das pessoas que foram contratadas para estarem realizando a contagem da população. “A princípio o repasse dos valores deveria ser feito pelo Governo Federal através da central localizada no Rio de Janeiro, porém, através de uma reunião interna realizada no final de maio ficou decidido que o repasse seria feito entre os Estados pelos chefes de cada unidade. Aqui no Mato Grosso, está unidade está localizada em Cuiabá”, explicou Sílvia, informando que a data para o pagamento está prevista para acontecer hoje, depois de várias semanas pressionando a central para que tome uma decisão.

“Esperamos que a data do pagamento seja respeitada”. DESISTÊNCIA - Conversando com alguns recenseadores que se mostraram indignados com a situação, muitos deles afirmam que já concluíram mais de um setor e ainda não receberam pelo trabalho realizado. Segundo Sílvia, hoje estão trabalhando 21 recenseadores, ressaltando que no início dos trabalhos foram convocadas 36 pessoas através de teste seletivo, destas 15 desistiram, antes mesmo de começarem a trabalhar. “Perante a situação que estamos passando, tivemos a informação que um dos recenseadores disse que quando terminar o setor em que está trabalhando irá parar pela falta de pagamento”, comentou.

No edital de convocação, o pagamento dos recenseadores estava definido que o recebimento seria na forma de produção, ou seja, a cidade foi dividida em setores (bairros). Cada recenseador ficou responsável por um setor e só iriam receber quando concluíssem todo o censo naquele local. “Os ganhos estão divididos por unidade visitada, pessoa recenseada e por questionário aplicado”, explicou a coordenadora.

Outro problema que está causando atraso nos trabalhos do censo e a dificuldade encontrada pelos recenseadores no interior do município, devido a falta de estrutura. “Na cidade, o trabalho está tranqüilo mas, no interior estamos tendo dificuldades por termos apenas um carro e dois recenseadores, sendo que o carro nos foi emprestado pela prefeitura municipal”, explicou, ressaltando ainda que a contagem nas aldeias indígenas da Funae não começou devido a falta de um veículo específico (traçado).





Fonte: Diário da Serra

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