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Cidades/Geral
Quarta - 13 de Junho de 2007 às 14:48

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Mais uma "bomba" explode sob o secretário de Justiça e Segurança Pública, Carlos Brito, cinco horas depois do governador Blairo Maggi anunciar uma série de ações preventivas e emergencias para o setor. A fuga em massa de presos da penitenciária regional da Mata Grande, em Rondonópolis (a 210 km ao Sul de Cuiabá). Por volta de 3h deste quarta (13), quase 100 presidiários conseguiram ganhar a liberdade por meio de um túnel, com cerca de 200 metros de extensão. Mais uma vez, toda a cúpula da Segurança Pública foi mobilizada.

O secretário Brito não tem qualquer culpa pela fuga. O problema é que o episódio trará mais desgaste a sua gestão. Ele assumiu a pasta há cinco meses. Nesse período viveu momentos dramáticos, inclusive de cunho pessoal, por causa do envolvimento de um filho em homicídio. Enfrentou resistência de segmentos pela decisão de desativar as polícias comunitária, estadual de trânsito e ambiental, dentro do projeto de reengenharia do setor.

Depois, Carlos Brito teve de vir a público comentar sobre uma operação da PM para desarmar trabalhadores na região do Araguaia. O caso virou escândalo porque PMs agrediram e torturaram várias pessoas. Para piorar, uma simulação de um resgate dentro de um ônibus, em Rondonópolis, resultou numa morte e em vários feridos. Tudo aconteceu porque, na demonstração ao público, policiais utilizaram balas de verdade, quando deveriam ser de festim.

Agora, surge mais um registro que expõe a insegurança e a falta de vigilância do Estado na missão de garantir a integridade física do cidadão. O secretário Carlos Brito e o comandante-geral da PM, coronel Campos Filho, devem se pronunciar ainda nesta quarta sobre a fuga em massa na Mata Grande.

Investimentos

Cinco horas antes dos presos iniciarem a fuga na penitenciária, o governador Maggi terminava uma longa reunião com a cúpula da segurança pública. Anunciou R$ 11,2 milhões na aquisição e locação de equipamentos, veículos, fardamento e armamento. Os investimentos fazem parte do Plano Emergencial de Segurança a ser executados em quatro anos.





Fonte: RD News

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