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Repórter News - reporternews.com.br
Cidades/Geral
Segunda - 04 de Junho de 2007 às 16:43
Por: Sinézio Alcântara

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O Ministério Público Estadual (MPE) quer que a Secretaria Municipal de Saúde, apresente um relatório esclarecendo a morte do garoto Marcos Cândido de Freitas Melo, dois anos, vítima de meningite, ocorrida no dia 26 de maio em Cáceres. O ofício foi encaminhado à secretaria de Saúde na semana passada, pelo promotor Vagner Antônio Camilo, diante das denuncias de suposto despreparado dos médicos que atenderam a criança.

Marquinhos segundo, a família morreu depois de ter "passado" por, pelo menos, três médicos, no mesmo dia em que foi a óbito. E que, somente, minutos antes de morrer diagnosticaram a doença. A reportagem não teve acesso ao teor do pedido. Porém, as informações, são de que, em caso de confirmação da denúncia, o Ministério Público, poderá responsabilizar os culpados pela morte.

A preocupação em isentar os médicos de quaisquer responsabilidades levou a secretaria municipal a solicitar apoio da Secretaria de Estado de Saúde (SES). Está prevista para hoje a visita de uma equipe da SES em Cáceres para esclarecer o caso.

Apesar de um levantamento realizado pelo serviço municipal de Vigilância Sanitária (Visa) apontar um crescimento de 100% sobre aparecimento da doença entre o ano de 2006 e o primeiro semestre de 2007, a secretária municipal de Saúde, Maria Cristina Serrou, reafirmou ontem que trata-se de um caso isolado. Conforme o relatório da Visa, foram diagnosticados nove casos de meningite de janeiro a dezembro de 2006 contra 8 casos, entre janeiro e maio de 2007.

"Uma equipe da secretaria de Estado de Saúde vai fazer um esclarecimento sobre a situação hoje. O que ocorreu foi um fato isolado. Não existem motivos para alardes", contradiz Cristina ao relatório.

Antecipando ao esclarecimento da equipe da SES o médico, pediatra e infectologista, ligado à secretaria municipal de Saúde, Teodorico José Camargo Penteado, garantiu que não houve despreparo médico. "O antibiótico (amoxilina) prescrito na hora no Pronto Socorro era o indicado para o quadro apresentado pelo paciente" defendeu explicando que "o paciente foi a óbito porque estava debilitado e apresentava baixa imunidade, em razão do uso de antibiótico para outras infecções".

Os pais de Marquinhos, Marcos Melo Amorim e Lucimar Lima de Freitas, disseram que não vão mais questionar os médicos porque, não terão o filho de volta. Pedem apenas para que, as autoridades ligadas à saúde pública, principalmente, contratem médicos mais preparados sob pena de continuar morrendo pessoas vítimas de meningite no município.





Fonte: Cáceres

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