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Economia
Domingo - 14 de Abril de 2013 às 21:34
Por: Rodrigo Maciel Meloni

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O Brasil - maior exportador de sementes de forrageiras do mundo, terá o mercado aquecido nesta safra. A previsão é feito em cima da demanda que deve ser mantida em função da necessidade que os pecuaristas têm enfrentado como a falta de pastagem disponível. Segundo o próprio mercado, outro ponto favorável para a produção de forrageiras é a adoção da técnica de integração lavoura-pecuária.



O uso da técnica tem sido cada vez mais comum na agricultura brasileira, tornando a demanda crescente tanto para os sementeiros, pois muitos produtores estão ingressando nessa proposta, e ainda há o uso para o controle de nematóide com um preparo do solo diferenciado. O produtor Pierre Patriat comenta que a projeção para esta safra – que começa a ser colhida a partir de maio – é de que a produção alcance 70 mil toneladas de sementes, plantadas em 130 mil hectares. 



“A torcida agora é que o clima continue sendo favorável aos produtores. Hoje a produção de sementes de forrageiras exige cada vez mais profissionalismo”, afirma Pierre que é sócio proprietário da Santa Rita Sementes.



A redução das áreas plantadas das bachiarias foi outro fator preponderante para o aquecimento do mercado. Isto se deu devido à falta de terra para o plantio por conta da demanda por soja, algodão e milho. Bahia e Goiás que são grandes produtores de bachiarias também viram essa cultura ser substituídas por outras. Estima-se que a redução de área tenha sido de 20% no país.



“Em compensação houve aumento na área plantada da cultivar “Panicum maximum” em duas regiões, São Paulo e Quirinópolis (GO). Ou seja, estamos sendo apoiados por muito equilíbrio nessas últimas safras”, explica Patriat.



Preço em alta



A assessoria da empresa informa que apesar desse bom momento, que veio somente após um susto enfrentado pelo setor - na safra passada, a expectativa era das melhores, no entanto, um período chuvoso entre os meses de maio e junho fez com que a produtividade das forrageiras não atingisse os patamares esperados especialmente com cultivares como Panicum maximum (entre elas Mombaça, Tanzânia e o Massai). 



Com isso, o preço das sementes se manteve em alta e fez com os sementeiros vissem uma elevação de 50% no valor da tonelada entre março de 2012 e março deste ano.


Com alto investimento em pesquisa, o país se destaca como exportador de sementes tropicais de forrageiras chegando a uma média de 10 mil toneladas exportadas, número que deverá ser mantido nesta temporada. A Unipasto juntamente com a Embrapa tem fomentado a pesquisa para novas cultivares.






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