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Sábado - 12 de Maio de 2007 às 06:22
Por: TAUANA SCHMIDT

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Ainda no primeiro semestre deste ano, o frigorífico de peixes de Sorriso deve começar a ser construído. A idealização da obra começou em novembro de 2005, quando o grupo paulista Ibpasa conheceu a região e passou a fazer parcerias com grandes e pequenos aqüicultores, segundo explicou o gerente administrativo do grupo, Gonçalo de Melo. “Hoje o Brasil produz somente 2% da sua capacidade em aqüicultura. A região oferece muitos recursos, como qualidade da água, solo e até mesmo produção local. Por isso, decidimos pela instalação do frigorífico no município”, completou.

A empresa trabalhará com produtos recebidos dos parceiros e ainda com produção própria. Para isso, uma fazenda com área de 300 hectares foi adquirida. Nela, serão construídos tanques para criação de alevinos e engorda de peixes.

O terreno para construção do prédio foi doado pela prefeitura de Sorriso (460 quilômetros ao médio norte de Cuiabá). O local para a construção da planta tem 10 hectares e está localizado no novo distrito industrial do município. “Faremos a construção em duas fases. Nessa primeira, a obra deve ocupar cerca de 30% do terreno. A ampliação, para a segunda fase, deve ser feita em dois anos”, explicou Melo.

O frigorífico trabalhará com peixes das espécies tambaqui e pintado. Será uma produção industrializada e semi-industrializada. Além da produção in natura de costela, filé e nuggets, “vamos fornecer produtos para o mercado externo e interno. Internamente, vamos atender o Centro-Oeste e Sudeste do país”, disse o gerente.

Na primeira fase do projeto, o frigorífico deverá abater cerca de nove toneladas de peixes por dia e movimentar aproximadamente R$ 32 milhões por ano. Irá gerar 170 empregos diretos e 500 indiretos. Serão investidos R$ 21 milhões na obra. Melo ressaltou, ainda, que “a expectativa é que a unidade entre em funcionamento já no início de 2008”.

O grupo continua buscando parcerias com produtores de peixes da região. “Queremos valorizar a produção local de peixes, sem desperdiçar produto. Como nessa primeira fase ainda não teremos alevinos e peixes gordos suficientes para suprir a necessidade do frigorífico, teremos que contar com o fornecimento da produção de outros aqüicultores”, reforçou Gonçalo de Melo.





Fonte: Diário de Cuiabá

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