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Repórter News - reporternews.com.br
Agronegócios
Sexta - 04 de Maio de 2007 às 10:25

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu ontem (dia 3) a pecuaristas que não haverá contingenciamento dos recursos previstos no orçamento do Ministério da Agricultura para o combate à aftosa. "Nós iremos combater a febre aftosa porque o Brasil passou a ser um país extremamente importante no mercado de carne mundial", afirmou na abertura da Expozebu, em Uberaba. Antes da solenidade, Lula e o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, tiveram uma reunião reservada com membros da Associação Brasileira de Criadores de Gado Zebu (ABCZ).

"O dinheiro está no orçamento para que a gente possa controlar a febre aftosa", garantiu Lula. "Fizemos um pacto com os países do Mercosul para que a gente contribua com o controle da febre aftosa também nos países com quem o Brasil tem fronteira no Mercosul", acrescentou.

O presidente da República destacou o fato de que o Brasil passou a incomodar outros países produtores depois que se tornou um grande exportador de carne bovina. "Começamos a ter adversários", lembrou. "Está cheio de gente torcendo para que aconteça uma coisa errada no Brasil para que o Brasil não venda sua carne, então, nós é que temos que cuidar."

Após o ressurgimento da aftosa no Mato Grosso do Sul e Paraná, em outubro de 2005, vários países proibiram a carne brasileira.

Segundo o presidente, é tarefa de todos, e não apenas do governo, fazer a propaganda positiva da carne brasileira e combater desinformação. Lula contou que, na Rússia, fez questão de mostrar um mapa do Brasil para mostrar onde estavam os focos de febre aftosa e os Estados onde é produzida a carne que é exportada à Europa. Uma distância maior do que a que existe entre o mercado consumidor da Rússia e o rebanho da Itália, por exemplo.

"Se eu pudesse, viajava com uma picanha no pescoço", brincou o presidente. "Se não mostrarmos o que temos..."

Em seu discurso, o ministro da Agricultura Reinhold Stephanes reforçou a promessa de que não faltará dinheiro nem empenho por parte do Palácio do Planalto para combater a febre aftosa no país. Segundo ele, fazer um bom trabalho só dependerá de sua própria capacidade. "Eu tenho capacidade", afirmou.





Fonte: Valor Econômico

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