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Repórter News - reporternews.com.br
Cidades/Geral
Sábado - 21 de Abril de 2007 às 07:27

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"Conheço ela (Helena Jacarandá, ex-titular do cartório de Barra do Garças), mas jamais pratiquei tráfico de influência", reagiu o senador Jaime Campos, em entrevista por telefone. Ele afirma estar surpreso com o envolvimento do seu nome na organização que, segundo o Ministério Público Federal, estava praticando crimes e fraudes em cartórios.

Recém-empossado senador, o ex-prefeito de Várzea Grande e ex-governador disse que iria procurar seus advogados para se inteirar dos fatos e "tomar as devidas providências jurídicas". "Se falaram o meu nome (no diálogo entre acusados de crimes) foi de forma indevida. Não sei de nada. Não tenho nada a ver com isso. Não tenho nada com essa coisa de briga de cartório".

Perguntado se conhece Helena Jacarandá que, para o MPF, seria o centro da atuação da quadrilha, o democrata afirmou que chegou a conversar com a ex-titular do cartório uma vez durante a campanha eleitoral. "Conheço ela, mas nem sabia que tinha cartório. Agora, estou indignado por citarem o meu nome assim. Vou entrar com representação contra esse procurador (Mário Lúcio Avelar) por me expôr desse jeito".

Jaime nega ter articulado junto ao STJ para que Helena, que estava afastada, fosse restabelecida à frente do Cartório de Registro de Imóveis de Barra do Garças. "Nem sei o caminho do Superior Tribunal de Justiça". O senador, que agora será investigado pelo Supremo Tribunal Federal, afirma desconhecer também os nomes de Lucélia e Lourdes, que citam o seu nome no diálogo gravado pela Polícia Federal como sendo "político forte" e com poder de influência.





Fonte: RD News

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