1º Encontro Apeano "Sexualidade e Violência" acontece nos dias 3, 4 e 5 de maio
A presidente da instituição, a pediatra Alda Iglesias Azevedo, explica que, para uma criança com deficiência, é ainda mais difícil falar sobre os abusos, primeiro em razão das limitações físicas ou mentais. Depois entra a falta de conhecimento sobre a própria sexualidade. "As meninas nem sempre sabem o que é menstruação, e os meninos onde deveriam usar o preservativo masculino (camisinha)".
A Apae - Cuiabá, visa com esse encontro, captar subsídios para a formulação de pesquisas e implementação de políticas públicas para criança e adolescente com deficiências. Alda cita um caso que aconteceu há cerca de cinco anos, em que uma jovem que não saía da cama ficar grávida do irmão, com a conivência da mãe. "A chance de alguém acreditar nelas é menor e o agressor sabe disso, portanto, deve-se prestar atenção aos sinais e investigar".
Dados do CENSO Demográfico 2000 (IBGE) revelam que pelo menos 25 milhões de brasileiros ou quase 14,5% da população total do país apresentam algum tipo de incapacidade ou deficiência. Destes, 2,2 milhões de deficientes têm até 14 anos e 1,2 milhões, de 15 a 19 anos.
Outras informações: 3051-9054
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