Governo mantém compromissos com oficiais e praças da PM, diz Maggi

A Assembléia Legislativa irá votar os dois projetos-de-lei originais que tratam dos aumentos salariais e promoções da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso. A decisão foi tomada numa reunião entre o Governo do Estado e deputados estaduais realizada na manhã desta quarta-feira (18.04), no gabinete do governador, no Palácio Paiaguás.

Blairo Maggi destacou que os dois projetos representam o cumprimento de dois compromissos feitos com a corporação. “Os dois projetos resgatam o compromisso que fiz, um com os oficiais, de dar recomposição que não tiveram em 2003, e outro com os soldados, cabos e sargentos (praças), que foi de definir a carreira deles, para que possam ter uma carreira e sair de soldado e chegar a sub-tenente”, afirmou Maggi.

O governador Blairo Maggi destacou que os projetos irão beneficiar tanto os oficiais como os soldados e que o Estado não tem condições financeiras de discutir um reajuste para todo o efetivo neste momento. “Os nossos soldados não têm motivo para se aquartelar, pois estão entre os mais bem pagos do país”, argumentou Maggi.

O Governo de Mato Grosso tem um efetivo de mais de 7 mil policiais militares. O secretário de Justiça e Segurança Pública, Carlos Brito, explicou que o realinhamento salarial dos oficiais representa financeiramente para o Estado o investimento de mais R$ 13 milhões ao ano.

Um soldado de classe A recebe hoje de salário-base, não computados vantagens e adicionais, R$ 1.114,00. Em 2000, esse salário era de R$ 760,00. O incremento na folha foi portanto de 46,5%. Um coronel, por outro lado, recebia R$ 8.000,00. Em 2006, no último reajuste, o salário estava em R$ 9.603,00, isto é, aumento de 20,04%.