''Quero tirar MT da lista de quem não faz as coisas corretamente”, diz Maggi
“Mato Grosso tem 36% do território alterado com atividades econômicas. Até 1988, já tinham sido desmatados 22%. Entre 1988 e 2006 houve um acréscimo de 14%, mas dentro do atual governo apenas 3,7%. Tivemos nossos problemas, mas a pressão que veio sob Mato Grosso foi muito grande e tão intensa que não adiantava justificar”, disse Maggi a respeito da imagem do Estado que foi “vendida” e que, segundo ele, não é a realidade.
O primeiro protocolo foi firmado com a Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja) e o segundo, com o Sindicato das Indústrias Sucroalcooleiras do Estado de Mato Grosso (Sindalcool). Representantes de Organizações Não-Governamentais (Ong’s) ambientais também participaram do acordo. Uma das metas é que até o final da safra de 2008 para a soja e 2007 para a cana, todas as Áreas de Preservação Permanente (APP) não tenham cultivo das duas culturas.
Pelo documento assinado, a Aprosoja ficará responsável, entre outras coisas, pela elaboração de um diagnóstico ambiental do grão em Mato Grosso. O mapeamento da área de plantio será feito a partir da safra de 2004/2005, a maior já plantada no Estado. “Já contratamos uma empresa para fazer imagem de satélite e um detalhamento aprofundado para que não sejam exploradas áreas que tenham restrição ambiental e assim obedecer à legislação”, informou o presidente da Aprosoja, Rui Prado. Segundo ele, o investimento terá apoio do Fundo de Apoio à Cultura da Soja (PACS). “Precisamos sair da retroatividade para a pró-atividade”, referindo-se ao histórico da cultura em Mato Grosso. O prazo para a conclusão do levantamento é de 180 dias.
Já com relação ao segundo protocolo, que diz respeito à produção da cana-de-açúcar, o superintendente do Sindálcool, Jorge dos Santos, garantiu que até o final deste ano, toda a produção que estiver em área que precisa ser protegida será extirpada.
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