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Quinta - 29 de Março de 2007 às 12:11

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Do G1 - O promotor Diaulas Costa Ribeiro, do Ministério Público do Distrito Federal, vai encerrar a entrega dos pertences das vítimas do acidente com o Boeing da Gol no dia 12 de abril. O prazo inicial para as famílias reclamarem pelos objetos encerrou no dia 21 de março.

Segundo Ribeiro, a mudança foi feira por conta de algumas famílias terem informado que estavam viajando, não viram os emails que eu tinha enviado. "Darei o processo como encerrado no dia 12 de abril. Quem pediu, pediu. Quem não pediu, não pedirá mais. Muito do que já foi pedido, mais da metade do que foi identificado já foi restituído às famílias. Isso deve totalizar cerca de 20% de tudo que foi localizado no local do acidente."

Muitas das famílias não demonstraram interesse em rever as peças. "Depois disso, vamos ver o que é aproveitável e o material será encaminhado para instituições de caridade e de cunho social. Infelizmente, muita coisa foi deteriorada no próprio local do acidente. Outras já apresentam sinais de mofo, pois foram lavadas, dobradas e acondicionadas em sacos plásticos", disse Ribeiro.

Parte da carga comercial também recuperada será devolvida para uma das seguradoras. "O prazo para as outras seguradoras, são cinco no total, reclamarem a carga já está encerrado. Dessa forma, entendo que quatro delas não querem o material salvado", explicou o promotor.

O imóvel onde estão acondicionados os pertences das vítimas pertence à Infraero e foi alugado pela Gol. "No dia 31 de maio, a Infraero vai retomar o imóvel. A partir do dia 12 de abril, esse será o prazo que terei para dar destino aos pertences das vítimas", disse Ribeiro.

Críticas

O presidente da Associação de Parentes das Vítimas do Vôo 1907, Jorge André Cavalcante, criticou a forma elaborada pelo promotor para a entrega dos objetos pessoais das vítimas do acidente aéreo.

Uma das críticas mais contundentes da entidade foi o fato de algumas famílias terem recebido fotos dos destroços do Boeing junto com as imagens do material localizado. Tudo será remetido pelos correios, sem entrega pessoal no Ministério Público, que não autorizou a visita dos familiares das vítimas para identificação dos objetos.





Fonte: G1

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