Trecho da BR 364 está intransitável no Médio Norte

Caminhoneiros, carreteiros e motoristas de carros de passeio, estão tendo dificuldades para transitar na BR 364, entre Sete Placas e Deciolândia, próximo ao município de Diamantino, o trecho de 40 km, liga o estado a Porto Velho (RO) e um dos principais corredores de saída da produção de soja de grandes municípios produtores como Sapezal, Campos de Júlio, Campo Novo do Parecis e Diamantino.

As fortes chuvas que caíram na região nos últimos dias, deixaram à estrada praticamente intransitável, veículos pequenos não trafegam pela rodovia, em alguns casos, a água chega ao capô do veículo, caminhões e carretas são obrigados a fazer um desvio também em péssimas condições. Muitas carretas carregadas de soja estão atolando no trecho.

O prefeito municipal de Diamantino, Francisco Ferreira Mendes Júnior, preocupado com a situação, já manteve contato com o DNIT em Mato Grosso, que prometeu agilizar o processo licitátorio e iniciar a recuperação da estrada, viabilizando a escoação da safra agrícola da região.

No DNIT, o Engenheiro Civil, Rodolmildo Rodrigues Silva, informou por telefone, que o órgão tem conhecimento da situação e que em companhia de outro técnico constatou in loco a intrafegabilidade do trecho. O processo licitatório está em andamento e só deve ser concluído em aproximadamente 15 dias, quando a empresa Rondocom Construções Rodoviárias LTDA, receberá a ordem de serviço para conservação e manutenção de 168 km de estrada de terra, ligando Novo Diamantino a Itamaraty Norte. De acordo com o engenheiro, serão montadas duas frentes de serviço, a partir da base que será em Deciolândia, no sentido Campo Novo e outra no sentido Diamantino. “ Neste período de chuvas é normal esta situação, realmente o trecho está intransitável, conforme verificamos, mas temos que cumprir normas, mas seguindo ordens do chefe do órgão em MT, estamos agilizando o processo para restabelecer o trafego na região” garantiu Rodolmildo.

A estrada é uma das mais importantes vias de escoação da produção de soja da região, com milhões de toneladas, neste período o trafego aumenta, e com o período de chuvas, a situação se agravou, dificultando a saída do carregamento de grãos da região.