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Agronegócios
Sexta - 23 de Fevereiro de 2007 às 16:45

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As desacelerações de preços em óleos e gorduras (de 0,46% para 0,17%) e em frutas (de 0,86% para 0,20%), combinadas com a queda mais intensa nos preços de carnes bovinas (de -1,86% para -2,17%), levou à taxa menor do IPC-S, que subiu 0,43%, ante alta de 0,54% no indicador anterior. Segundo o economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV), André Braz, o comportamento de preços nesses três segmentos levou à elevação menos intensa nos preços do grupo Alimentação (de 1,58% para 1,25%). Esse grupo respondeu por 80% da redução da taxa do IPC-S, no período.

Mesmo sendo o principal responsável pela taxa menor do índice, o grupo Alimentação foi uma das principais contribuições para a formação do resultado do IPC-S. Isso porque a elevação nos preços de hortaliças e legumes continua muito intensa (13,11%). "Se fosse excluído o comportamento dos preços de hortaliças e legumes, o IPC-S teria subido apenas 0,08%", afirmou o economista. "A história do IPC-S até 22 de fevereiro é a história do grupo Alimentação", afirmou.

Na avaliação de Braz, os preços do grupo Alimentação estão muito altos para essa época do ano. Ele contou que, em fevereiro, os preços nesse setor começam a desacelerar mais fortemente, devido à regularização na oferta no mercado interno - visto que janeiro, época de chuvas mais fortes (prejudiciais à produção), já passou.

Atualmente, porém, o setor continua pressionado por altas nos preços de alimentos in natura. "Dos 21 itens alimentícios, 13 estão em desaceleração de preços no grupo Alimentação", afirmou, considerando que, com exceção dos produtos in natura, como hortaliças, a maioria dos preços dos produtos está com taxas baixas de elevação.





Fonte: Estadão

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