Imeq exige a adequação de comerciantes de produtos têxteis
De acordo com o superintendente do Imeq, Jair José Durigon, os maiores problemas são que os comerciantes adquirem produtos sem Nota Fiscal e que não obedecem às exigências do Instituto Nacional, Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro).
A área de produtos têxteis é a que possui maior dificuldade em se adequar às normas. Geralmente as empresas adquirem produtos industrializados que possuem a etiqueta em idioma estrangeiro. De acordo com a norma, no material é preciso constar nome, razão social e CNPJ do fabricante ou importador; país de origem do produto; indicação de fibras e/ ou filamentos têxteis; tratamento do produto e indicação do tamanho.
Foi proposto durante uma reunião em Cuiabá que os comerciantes negociem sua regularização junto ao Imeq, através da CDL, principalmente os casos de reincidência, permitindo também que a Câmara de Dirigentes Lojistas tenha um maior controle das irregularidades.
O presidente da CDL, José Alberto Aguiar, disse que “a proposta do Imeq é uma excelente oportunidade para a CDL, inclusive para trazer novos associados”. A CDL possui 1.600 associados de 150 ramos de atividades diferentes, sendo que 50% destes comercializam tecido e confecção, material elétrico e eletroeletrônico, calçado e ótica.
Na semana que vem, os departamentos jurídicos das duas instituições irão se reunir para discutir uma forma de controle dos processos e métodos para a melhoria dos serviços dos órgãos. Se o resultado for positivo o Imeq pode estabelecer parcerias também com outras 41 instituições ligadas a CDL no interior do Estado.
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