Mercado de trabalho de Tangará exige mão-de-obra qualificada

Apesar de uma ligeira melhoria em 2006, em comparação com o ano de 2005, o grande problema para colocação de trabalhadores no mercado de trabalho continua sendo a falta de qualificação da mão-de-obra. Isto é o que se pode avaliar pelos números apresentados pelo Posto de Atendimento do Sine de Tangará da Serra.

De 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2006 houve 30.559 atendimentos no Sine, com 5.239 encaminhamentos e o total de 1.157 colocações. O equivalente a pouco mais de 22% do total de encaminhamentos, o que já representou uma melhora de 100% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Em 2005 foram 26.398 atendimentos, com 5.263 encaminhamentos e apenas 632 colocações – correspondente a aproximadamente 12% dos encaminhamentos.

Apesar desta pequena melhora, o coordenador do Sine, Júlio César Brum de Mattos, explica que é muito pequena a porcentagem de colocações de mão-de-obra no mercado. “É possível notar nos números de atendimentos, que as empresas necessitam de muitos funcionários e não conseguem suprir suas necessidades, exatamente pela falta de qualificação da mão-de-obra”, define.

Ele disse ainda, que está começando o período em que as fazendas aumentam a contratação de funcionários, pelo início das colheitas, e quem não estiver preparado, com certeza será preterido em benefício daquele que tiver buscado novos conhecimentos na sua área de atuação.

“Cada vez mais os equipamentos e maquinários usados nas fazendas estão adotando novas tecnologias e é necessários que seus operadores acompanhem esta evolução para terem melhores chances quando da busca de novos empregos”, defende o coordenador do Sine.

Mattos faz questão de destacar outros números que comprovam que em Tangará tem havido um constante crescimento nas vagas de empregos.

Em 2005 foram captadas 1.908 vagas, com 830 vagas novas no quadro de funcionários. Em 2006 foram captadas 2.145 vagas, com um aumento de 1.497 novos empregos.

Já em 2007 foram captadas, até o final de janeiro, 206 vagas, sendo apenas uma reposição e 205 vagas novas no quadro de funcionários. “Emprego tem, só depende dos trabalhadores procurarem estar se qualificando para conquistar o seu espaço no mercado de trabalho”, conclui Júlio César, coordenador do Sine.