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Terça - 30 de Janeiro de 2007 às 09:55

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Depois da confirmação de um foco de febre aftosa na Bolívia, O Estado de Mato Grosso reforça o trabalho para manter o rebanho local livre da doença.

O foco de febre aftosa foi detectado na região de Santa Cruz de la Sierra (240 quilômetros da fronteira com Mato Grosso). O Brasil não mantinha comércio de carne e derivados com o páis vizinho, mas havia uma negociação para importar, pelo menos, parte dos produtos. Agora as discussões foram canceladas. O medo das autoridades brasileiras é da disseminação da doença, porque os animais que saíram da área contaminada teriam sido vendidos em um leilão na Bolívia.

De acordo com o Superintendente Federal de Agricultura do Estado (Mapa) Paulo Bilego, mais de mil animais jovens e prontos para consumo, são vendidos na feira diariamente. Segundo ele, as autoridades desconhecem a realidade boliviana, ou seja, quais e quantos departamentos foram atingidos. " O momento é impedir que a fronteira seja atingida".

Para aumentar a fiscalização e evitar a entrada da doença no Estado, representantes do Governo Federal de Mato Grosso e produtores, criaram uma força tarefa. O presidente do Instituto de Defesa Agropecuária (Indea) Decio Coutinho, disse que o reforço será realizado no acompanhamento feito pelos fiscais do órgão, na vacinação contra aftosa em animais de zero a 12 meses nas 115 propriedades que estão localizadas na região de fronteira. O trabalhao de fiscalização será em conjunto com o Grupo Especial de Fronteira (Gefron) na região paralela à fronteira do município de Comodoro (456 quilômetros de Cuiabá) até Cáceres. Serão duas equipes disponibilizadas no local mantendo fiscalização 24 horas.

O governo de Mato Grosso vai consultar o Itamaraty para tentar enviar técnicos veterinários á Bolivia, para ajudar no controle e no levantamento da doença.

A campanha de vacinação contra febre aftosa que começaria dia 1º de fevereiro já entrou em prática no Estado. Serão vacinados bovinos e bubalinos que compreendem a idade de zero a 12 meses que correspodem à 10% de todo o rebanho, cerca de 2 milhões de 600 mil cabeças.





Fonte: TV Centro América

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