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Cidades/Geral
Sexta - 26 de Janeiro de 2007 às 06:13
Por: Andréia Fontes

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Cinco presos de Mato Grosso foram transferidos na tarde de ontem para o presídio federal de Catanduvas, no Paraná. São eles: Sandro da Silva Rabelo, o "Sandro Louco", Fausto Fernandes Durgo Filho, o "Faustão", Maurício Lemos de Lima, o "Marcinho PCC", Reginaldo Miranda e Lamarque da Silva Peixoto. Juntos, eles somam mais de 300 anos de reclusão.

Com a transferência dos primeiros presos mato-grossenses, a penitenciária de segurança máxima, inaugurada em 23 de junho do ano passado, passa a abrigar 120 internos, em celas individuais, sendo que sua capacidade é para 208 presos.

Dos cinco transferidos, Sandro Louco é que o soma o maior número de pena, chegando a 156 anos de prisão. Sua transferência foi a última autorizada pela justiça estadual, em dezembro, após ser flagrado com celular e uma porção de maconha em sua cela.

No ano passado, Sandro Louco foi transferido de presídios, dentro do próprio Estado, por duas vezes, em ações que visavam desarticular ações do PCC.

A outra maior condenação é do presidiário Fausto Fernandes, conhecido como Raposão. Ele cumpre pena de 88 anos por diversos roubos qualificados, latrocínio e homicídio.

Apesar de menor a condenação, sendo 38 anos, por ter praticado crimes de roubo qualificado e latrocínio, Marcinho PCC é um dos presos considerados de maior periculosidade do Estado e já esteve, inclusive, por seis meses, inserido no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), quando cumpria pena nos presídios de Presidente Bernardes (SP) e Piraquara (PR). Ele é apontando como um dos líderes do Primeiro Comando da Capital em Mato Grosso, daí o apelido.

O quarto preso a ser transferido, Reginaldo Miranda, é condenado a 14 anos de reclusão por crimes de roubo qualificado. Entretanto, ele é um dos criminosos que participou do sequestro do sócio-proprietário do supermercado Big-Lar, Jair Ruvieri. O sequestro durou 92 dias, tendo início em outubro de 2002. Reginaldo Miranda ainda é apontado como o responsável por explosões dentro do presídio Pascoal Ramos, com a finalidade de proporcionar fuga em massa.

O quinto transferido é Lamarque Silva Peixoto, que já é condenado por tráfico de drogas e responde a outros processos em Mato Grosso do Sul, de onde veio transferido para que fosse desmontada sua liderança dentro do presídio.




Fonte: A Gazeta

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