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Agronegócios
Sexta - 19 de Janeiro de 2007 às 08:01

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O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Luís Carlos Guedes Pinto, anunciou ontem a liberação de R$ 400 milhões para operações de Empréstimo do Governo Federal (EGF) para o arroz, o suficiente para dar suporte à comercialização de 1 milhão de toneladas do grão. Outros R$ 300 milhões serão utilizados para apoio à comercialização via Aquisições de Governo Federal (AGF) e leilões de opções públicos, o que dará garantia de sustentação para mais 650 mil toneladas do produto.

Os produtores estão preocupados com a comercialização da próxima safra. Eles alegam que dois anos de sucessivas dificuldades na comercialização do produto culminaram em retração da área plantada do Brasil e da produção nacional. Tal cenário, segundo as entidades, provocou prejuízos econômicos e sociais em Mato Grosso e no Rio Grande do Sul.

A adoção de mecanismos de apoio à comercialização irá garantir o pagamento do preço mínimo aos produtores de arroz, estabelecido em R$ 22/saca de 50 kg. A liberação de verba para AGF e leilões de opção depende, no entanto, de sanção do Orçamento Geral da União pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

CADEIA PRODUTIVA -- O presidente do Sindicato das Indústrias de Beneficiamento do Arroz de Mato Grosso, Marco Lorga, defende a “harmonia” da cadeia produtiva do setor em Mato Grosso, desde o momento o processo de plantio até o momento da comercialização e beneficiamento do produto. “Os produtores precisam buscar mecanismos de comercialização que lhes garantam preços remuneradores. Para tanto, precisam trabalhar com qualidade, uma vez que a indústria é exigente e sabe o que o consumidor quer na mesa”.

A grande preocupação das indústrias, segundo Marco Lorga, é com a agregação de valores à matéria-prima. “Precisamos produzir arroz de boa qualidade para trabalharmos o beneficiamento em nosso próprio Estado”. A indústria, por sua vez, está trabalhando a melhoria da tecnologia no processamento do arroz no próprio Estado. “Com isso, agregamos valores à matéria-prima e geramos mais emprego e renda para a população”, observa.




Fonte: Diário de Cuiabá

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