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Cidades/Geral
Quarta - 17 de Janeiro de 2007 às 13:19
Por: Ernani L. P. de Souza

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Cresce, cada vez mais, a conscientização proporcionada pela Democracia de que não existe município sem bairros, estado sem municípios e Nação sem estados.

Somos um projeto de Nação em consolidação com 27 estados e um DF, materializados em aproximadamente 6000 municípios.

Quanto aos bairros, somente em Cuiabá atingimos a marca estimada de 140 bairros, que desafiam idéias e práticas de gestão pública municipal e comunitária que alcancem o ato de planejar, estruturar, organizar e gerenciar as carências e demandas sociais.

A difícil tarefa de acomodar interesses (legais e ilegais que hoje se confundem) a partir da lógica planejar, estruturar, organizar e gerenciar - PEOG deverá seguir pelo caminho democrático e da aprendizagem interativos entre associação de bairro, moradores e gestores públicos municipais.

Dessa associação continuada e flexível espera-se combater o desperdício quando da execução de uma ação pública municipal, por mais simples que seja, como uma pequena operação tapa buraco que precisa seguir todos os procedimentos técnicos recomendados, pois, assim agindo é garantido a durabilidade desse mesmo serviço.

Espera-se também dessa interação que as ações do poder público municipal deixem de serem efetuadas pelo mero ato da troca pelo voto, mas principalmente, pela participação comunitária e participação contributiva junto ao fisco municipal.

Não se acredita e nem se vislumbra aqui a idéia de que a prefeitura divulgue em outdoor quais os bairros que mais contribuem socialmente com o fisco público, mas há que se pensar em mecanismos que fortaleçam os meios que financiem os fins (sociais).

Um bom exemplo e para dar um fim contributivo neste opúsculo seria eficiente e eficaz que a própria prefeitura, que tem seus servidores “não funcionais” em diversos bairros da capital, remunerasse salários baseados num plano de carreira estimulante e continuado, a partir de cursos de qualificação em tempo compatíveis com as progressões funcionais e salariais, visando um custo-benefício positivo da riqueza pública desperdiçada e concentrada.

Ernani L. P. de Souza. Reside na Morada do Ouro, economista licenciado da UFMT, especialista em DRH e Ms. em Planejamento do Desenvolvimento. E-mail: pacupeba@bol.com.br.





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